Exposição Kalunga Faces & Fotos


21/08/2002 17:12

Compartilhar:

 <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/ka21ago02b.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/ka21ago02d.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/ka21ago02c.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

DA REDAÇÃO

O fotógrafo Marcílio Souza, que expõe série de fotografias sobre a comunidade Kalunga no corredor central do 2º andar do Palácio 9 de Julho, é baiano e morou em Goiania e Brasília, antes de vir para São Paulo. Sociólogo, mestre em Comunicação pela Universidade de Brasília, ele enfoca temas e cenas urbanas, crianças, moradores de rua e cotidiano.

A exposição na Assembléia reúne fotografias produzidas por Marcílio quando percorreu durante 20 dias diferentes núcleos da comunidade Kalunga, espalhados no Planalto Central, na região nordeste do Estado de Goiás, particularmente nos municípios de Cavalcante, Monte Alegre e Terezina de Goiás.

A comunidade Kalunga é formada por descendentes de escravos que durante 200 anos viveram em completo isolamento em terras longínquas de Goiás, para onde fugiram para escapar do jugo da escravidão. Nos anos 80, a antropóloga Mari Baiacchi, da Universidade Federal de Goiás, iniciou estudos sobre a comunidade Kalunga que revelam aspectos sócioculturais dos seus antepassados, mantidos vivos até os nossos dias em diversas manifestações de natureza religiosa, nas festas, na alimentação, na habitação e na organização social dos descendentes.

alesp