A ação da bancada do PT na Assembléia esteve voltada, nesta semana, para o debate do projeto que regulariza terras devolutas no Pontal do Paranapanema, para a questão salarial dos servidores do Centro Paula Souza e para as investigações da Polícia Civil em relação ao PCC O arrocho salarial a que estão submetidos os funcionários e professores do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza há oito anos trouxe o sindicato da categoria às Comissões de Educação e de Cultura, Ciência e Tecnologia da Assembléia. Maria Lúcia Prandi, quarta secretária da Assembléia, Carlinhos Almeida, presidente da Comissão de Educação, Roberto Felício, Simão Pedro e Vicente Cândido criticaram o descaso do governo com a questão e sugeriram audiência com o Executivo para discutir o problema. Já a Comissão de Segurança Pública, que tem Vanderlei Siraque como vice-presidente, ouviu o delegado Rui Ferraz Fontes, titular da 5ª delegacia do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (DEIC), a respeito da atuação do PCC nos presídios do Estado. Segundo Fontes, os celulares, que continuam entrando no sistema, mantêm a organização criminosa em atividade. A conivência de funcionários foi apontada por Siraque como imprescindível para a manutenção do esquema ilegal. Mauro Menuchi também participou da reunião. O projeto do Executivo que regulariza terras devolutas do Pontal do Paranapanema foi debatido em audiência pública das Comissões de Constituição e Justiça, Agricultura e Pecuária, e Finanças e Orçamento. Estiveram presentes Alexandre de Moraes, secretário da Justiça, e ruralistas. Além do substitutivo apresentado por Hamilton Pereira ao projeto, a bancada protocolou 19 emendas. Os deputados petistas entendem que a proposta do governo não atinge as grandes propriedades, já que se limita a áreas de 100 a 500 hectares, e 90% das terras devolutas estão acima deste patamar.