Senador Tuma vem à Assembléia acompanhar reunião da CPI dos Combustíveis

Senador diz que veio buscar subsídios para CPI do Roubo de Cargas (com fotos)
02/08/2001 18:56

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O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Walter Feldman, recebeu em seu gabinete na tarde desta quinta-feira, 2/8, o senador Romeu Tuma (PFL), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito do Roubo de Cargas, do Senado. Tuma veio a São Paulo para acompanhar os trabalhos da CPI dos Combustíveis instalada pela Assembléia paulista e presidida pelo deputado Edmir Chedid (PFL).

"Vim buscar subsídios junto à CPI dos Combustíveis para o nosso trabalho na CPI do Roubo de Cargas", disse o senador que afirmou ainda estar acompanhando de perto o trabalho da CPI paulista. "Precisamos trocar idéias para podermos agir e reprimir tanto o roubo quanto a fraude." Para Tuma, a polícia, pela própria natureza desse tipo de crime, não tem conseguido "debelar a série de ações criminosas".

Dados das seguradoras dão conta de que as cargas roubadas no ano passado chegam a cerca de R$ 500 milhões. Em 2000 foram cometidos 5.398 roubos de cargas em todo o país, sendo quase a metade, 2.288, só no Estado de São Paulo. "Chega a ser quase 50% da carga roubada em todo o país o que é roubado em São Paulo. Mas essa carga não é absorvida apenas no Estado." Para coibir os roubos de carga, Tuma sugere a criação de um sistema nacional para a troca de informações sobre o assunto, de forma a que se chegue aos grandes receptadores. Outra sugestão do senador é a mudança de leis para que se possam criar mecanismos de identificação da carga roubada e a falsificada.

Na próxima segunda-feira o senador deverá se reunir com o delegado de polícia do município de Paulínia e com o representante da Agência Nacional de Petróleo (ANP), naquele município, para intensificar as investigações junto às refinarias.

Receberam o senador Romeu Tuma, junto com o presidente Feldman e o deputado Chedid, os deputados Arnaldo Jardim (PSDB), relator da CPI, Rodrigo Garcia, líder do PFL na Casa, Geraldo Vinholi (PDT), José Rezende (PFL), Carlos Sampaio (PSDB), Dimas Ramalho (PPS), Rosmary Corrêa (PMDB) e Vitor Sapienza (PPS).

alesp