Atendimento dos usuários da Sorocaba-Votorantim


02/10/2003 15:21

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Da assessoria da deputada Maria Lúcia Amary

A deputada Maria Lúcia Amary (PSDB) reclamou ao DER/Regional de Itapetininga de que o contrato para o recapeamento da rodovia Sorocaba-Votorantim não foi assinado, impossibilitando o início da obra solicitada por ela. Anteriormente, a deputada havia sido informada de que o contrato fora assinado. O diretor da regional, Raphael do Amaral Campos Júnior, disse à deputada que o contrato foi assinado e a obra está liberada pelo governador Geraldo Alckmin: o problema estaria na emissão de nota de serviço que parte da superintendência do DER.

Em São Paulo, a deputada foi informada de que a liberação da nota de serviço ocorre no prazo de 30 dias a contar da assinatura do contrato. O DER garantiu a Maria Lúcia que não há como recuar na ordem dada pelo governador.

Os usuários reivindicam um trabalho completo de recuperação das faixas de rolamento, acostamentos, canteiro central, sinalização e trevos. A deputada reencaminhará solicitação ao governador Geraldo Alckmin para que esse pedido seja atendido. Maria Lúcia lembra que já havia feito indicação para a construção da terceira faixa, recuperação do acostamento e recapeamento em toda a extensão, mas o governo só liberou o recapeamento.

Na TV da Internet

A deputada participou do programa "Gente que Fala" da AllTV, a TV da Internet, em que afirmou que o presidente fala da pobreza do Brasil como se ela fosse do tamanho da que existe entre os africanos. "Em vez disso, ele deveria implementar ações. Até agora o que vimos foram cortes nas verbas de convênios com entidades". Maria Lúcia acha que o governo federal utiliza o Fome Zero como uma peça de marketing, e não como um programa social de fato.

Ela também criticou a posição do Governo Federal nos encontros com os governadores. "O presidente se vangloria de ter reunido os governadores cinco vezes, mas não apresenta a eles nenhuma ação prática. Isso tem cheiro de populismo", afirmou.

Durante o programa, a deputada discutiu a situação da Febem, que recebeu críticas da relatora especial ONU Asma Jahangir. "Se é para ajudar, ela precisa revelar o que apurou para que o governador e o secretário da Educação possam tomar providências, e não levar para a ONU sem que ninguém saiba, mesmo porque ela recebeu relatórios de apenas um partido, procedimento que mostra um posicionamento político", ressaltou.

mlamary@al.sp.gov.br

alesp