Notas de Plenário


03/10/2005 18:29

Compartilhar:


Campanha

Milton Flávio (PSDB) falou sobre um senhor polonês com quem discutiu assuntos políticos. Após deixar seu país de origem e viver em outros países da Europa, o senhor veio se radicar no Brasil. Comparando seu país com o Brasil, o polonês não conseguia entender como um país com tantas áreas carentes disponibilizava R$1,5 bilhão na eleição do presidente da câmara. "Esse dinheiro não vai fazer falta?" Ele se perguntou. O deputado criticou as atitudes do novo presidente da Câmara, Aldo Rabelo, que antes se julgava comunista. "Se ele muda tanto ao sabor dos interesses, como vai ficar quando os ventos pararem de soprar?", indagou.

Desarmamento

Antonio Salim Curiati (PP) disse que ocupa pouco a tribuna, apesar de estar na Casa desde 1966. Ele disse: "O Brasil vai de mal à pior. O desarmamento da população é um problema muito sério. Já existiu em outros países totalitários e ficamos apreensivos". O deputado comentou que na Suíça, onde a venda de arma é permitida, as pessoas recebem fuzil do exército em suas casas. Além disso, o parlamentar criticou o fato de o país precisar de investimentos em áreas da saúde, educação e gastar R$400 milhões com o referendo. "Temos que tomar alguma decisão. O desarmamento é historicamente um dos pilares do totalitarismo de Hitler, Fidel Castro. Bandido não compra armas em lojas", afirmou.

Críticas e elogios

Orlando Morando (PSDB) esteve no Simpósio de Engenharia Automobilística, em São Bernardo do Campo, com o prefeito da cidade, Willian Dib. A cerimônia comemorava 50 anos da indústria automobilística na região do ABC e lá puderam discutir os caminhos, as tendências e a inovações nessa área da indústria, como os veículos bicombustíveis. O deputado também reclamou sobre a construção do eixo-sul do rodoanel no ABC. Nas últimas semanas, ele recebeu a notícia que dos R$140 milhões prometidos pelo governo federal, apenas R$14 milhões estariam disponíveis para a obra. "Estou indignado com o desrespeito do governo federal, que não cumpre o que foi prometido".

Afronta à democracia

Na opinião do deputado José Bittencourt (PDT), o fato de o poder público não respeitar as determinações do Judiciário e pagar os precatórios àqueles que, há anos, aguardam o pagamento de um direito garantido pela justiça, demonstra que o Brasil é um país de "faz de conta". Precatórios alimentares são originados de ações propostas com fundamento no vínculo empregatício entre a administração e seus servidores, como indenização de férias, licenças-prêmio, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou invalidez. Também são aqueles referentes a ato ilícito cometido por servidor (responsabilidade objetiva do Estado) que resulte em dano pessoal.

Um século de Polícia Civil

Said Mourad (PSC) parabenizou o centésimo aniversário da Polícia Civil, comemorado em 12/9 último, e comentou o emprenho do secretário estadual de Segurança Pública em dar mais condições para esta importante corporação desempenhar o seu trabalho, "que a cada dia enfrenta os mais arrojados desafios por parte daqueles que insistem em desafiar a paz". Mourad, que recentemente deixou o PFL para filiar-se ao PSC, informou aos paulistanos ser o novo líder da bancada na Assembléia.

Final feliz

Milton Flávio (PSDB) não escondeu sua satisfação ao ler a retratação do estudante Flávio Luiz, que há cerca de 15 dias agrediu o parlamentar durante as manifestações das universidades públicas na Assembléia em defesa da derrubada do veto à LDO. "Foi uma agradável surpresa e uma demonstração de maturidade", disse o deputado, que aceitou as desculpas do estudante e afirmou ter encontrado "um amigo crítico", para o ajudar a corrigir suas falhas políticas. Flávio também falou sobre a reunião mensal com os prefeitos da região de Sorocaba e ratificou seu compromisso com os administradores das 17 cidades que integram a região.

alesp