Da Tribuna


06/08/2009 20:58

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Menos o salário



O deputado Vanderlei Siraque (PT) comentou o aumento dos índices relativos a roubos e furtos de veículos, homicídios, latrocínios, roubos em geral e violência contra a mulher. "Aumentou tudo no Estado, só não aumentaram os salários dos policiais." Embora as estatísticas sobre segurança não sejam otimistas, o parlamentar afirmou que a culpa não é dos policiais, mas do governador que, na sua opinião, ainda não conseguiu apresentar um plano de segurança pública para o Estado. (LP)



Dificuldades



"O Estado de São Paulo é o maior produtor de laranja e de suco de laranja, mas os agricultores enfrentam grandes dificuldades, especialmente este ano", lamentou o deputado Davi Zaia (PPS). O parlamentar ressaltou que os produtores recebem R$ 3,50 pela caixa de laranja, mas gastam R$ 2 pela colheita do fruto e ainda pagam o frete de entrega às indústrias. Zaia sugeriu que as escolas públicas sirvam o suco natural de laranja que, além de ser mais saudável, contribuirá com os produtores. (LP)



CPI



O deputado Carlos Giannazi (PSOL) lamentou a forma como os servidores públicos são tratados quando vão ao Departamento de Perícias Médicas do Estado para passar em consulta. Além dos atrasos nos processos e dos laudos não divulgados, Giannazi disse que a demora no atendimento prejudica os profissionais da Educação contratados recentemente. "Essa semana vou colher assinaturas para a instalação de uma CPI", informou. (LP)



Portaria



O deputado Olímpio Gomes (sem partido) disse estar preocupado com algumas declarações do secretário de Segurança Pública que, em visita a Bauru, afirmou que nos próximos 15 dias assinará uma portaria proibindo os policiais militares de elaborarem o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Para o parlamentar, essa determinação provém do governador e vai prejudicar a população. "Se essa portaria for assinada, a população voltará a ser menos assistida", alertou o deputado. (LP)



Resposta



Em respota a discurso do deputado Milton Flávio proferido desta quarta-feira, 5/8, o deputado Rui Falcão (PT)alegou que o parlamentar distorceu suas palavras sobre a possível candidatura da ministra Dilma Rousseff à Presidência da República. "Como militante do PT, tenho-a como minha candidata", esclareceu Falcão. O deputado lamentou, por várias vezes, usar seu tempo para falar sobre esse assunto mas ratificou seu orgulho de ter lutado contra a ditadura militar. (LP).



Emendas parlamentares



Enio Tatto (PT) anunciou a realização de duas audiências públicas para discutir o Orçamento 2010 nesta sexta-feira, 7/8. Pela manhã, em Franca, e, à tarde, em Ribeirão Preto. Ele lamentou que esteja havendo demora do governo em liberar as emendas ao Orçamento, tanto dos deputados da oposição como da situação. Para Tatto, essa demora irá prejudicar vários municípios que aguardam atendimento a suas reivindicações em várias áreas, como saúde, educação. "Queremos que o governador cumpra o acordo e que se discutam as emendas parlamentares de forma legítima e transparente", finalizou. (SM)



A luta continua



Carlos Giannazi (PSOL) voltou a falar sobre a extinção da carteira previdenciária dos advogados e afirmou estar tomando providências jurídicas quanto ao assunto, como ingressar com uma ADIN para reformar a Lei 13.549, que foi aprovada pelos parlamentares e sancionada pelo governador José Serra. O parlamentar declarou que entrará também com uma representação junto ao MP federal. Para Giannazi, trata-se de reparar uma grande injustiça contra mais de 40 mil trabalhadores, servidores públicos e advogados. "Mas a luta continua", finalizou o parlamentar. (SM)



Gratificação para policiais



Olímpio Gomes (sem partido) alertou sobre a necessidade de se avaliar com serenidade o projeto do prefeito Kassab que institui gratificação para 15 mil policiais militares. Olímpio lembrou tratar-se de uma gratificação por desempenho de atividades delegadas, que serão pagas mensalmente aos integrantes da PM. Segundo o parlamentar, é preciso ter cuidado quanto ao excesso de otimismo que esse projeto do prefeito está causando, porque tem que se analisar a natureza da gratificação que está sendo oferecida, concluiu. (SM)



Aumento da criminalidade



Vanderlei Siraque (PT) manifestou estranheza em relação ao projeto do prefeito Kassab, porque considera que as questões das polícias civil e militar competem ao governador do Estado. Para Siraque, o prefeito está sendo demagógico, além de deixar de lado a guarda municipal, que é de sua competência. Siraque tratou também das estatísticas criminais, especificamente sobre o aumento da criminalidade no último trimestre do Estado de São Paulo. Para Siraque, o governador não trata a segurança pública com prioridade e não há nem um plano de segurança no Estado. (SM)



Indicação silenciosa



Antonio Mentor (PT) referiu-se à coluna Afinando o Piano de Sonia Raci no jornal O Estado de São Paulo, em que a jornalista anunciou Márcio Fortes como novo diretor-presidente da Emplasa no lugar de Jurandir Fernandes. Mentor lembrou que Márcio Fortes foi alvo de denúncias quando tesoureiro da campanha de Serra em 2002 e acredita que possivelmente também será tesoureiro da campanha do governador de São Paulo à Presidência da República. "O que estranhamos é a maneira silenciosa, quase clandestina, de sua indicação", finalizou. (SM)



Tolerância Zero



A política implantada no municipio de Assis pelas polícias Militar e Civil foi o tema do pronunciamento do deputado Camilo Gava (PV). A vadiagem, o som alto de carros nas ruas, mesas nas calçadas, mototáxis irregulares têm agora tolerância zero. Disse Gava que a cidade de Assis possui um presídio que eleva, de forma acentuada, a população flutante da cidade. Afirmou, ainda, que o cidadão não está sendo molestado e espera que essa ação sirva de exemplo para todo o Brasil. (MA)



Hay gobierno - soy contra



O deputado Milton Flávio (PSDB) lamentou a forma como a oposição tem criticado o programa do governo Serra de valorização dos salários dos professores. Milton Flávio explicou que o programa, objeto de PLC a ser votado pela Casa, possibilita o aumento de até 100% do salário do professor estadual, criando cinco níveis diferentes a serem conquistados com avaliações. O deputado disse que "a oposição insiste que o governo deve valorizar os professores, e, quando isso é feito considera a ação eleiçoeira. Se aumenta o salário, é ruim, se não aumenta, também é ruim. Ou seja, são contra o governo; não querem que o governo acerte - hay gobierno, soy contra". (MA)



Educação e avaliação



O deputado Carlos Giannazi, falando pela Liderança do PSOL, firmou posição contrária ao projeto que o governador está encaminhando à Casa e prevê aumento salarial para professores da rede oficial do Estado. Giannazi avaliou como uma afronta aos professores a implantação de avaliações para atingir cinco diferentes níveis e consequente aumento salarial. Para o deputado, é melhor parar com tantas avaliações, pois o governo tem avaliação zero na política educacional. Ressaltou ainda que a política educacional tem que ser de Estado e não de partido. (MA)

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