Viaduto da Imigrantes recebe o nome de Oswaldo Justo


05/08/2005 12:21

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Dois anos e quatro meses após a sua morte, o ex-prefeito de Santos, Oswaldo Justo, será homenageado com uma placa comemorativa que batiza com seu nome o viaduto 7 da pista sul da Rodovia dos Imigrantes, localizado no km 58, em São Vicente. A instalação da placa acontecerá na próxima quinta-feira (11/08), às 11 horas no Salão Nobre da Prefeitura de Santos, e poderá ser acompanhada em tempo real por familiares e autoridades presentes na solenidade a ser realizada no Centro de Controle Operacional da Ecovias, por meio de câmeras que monitoram o Sistema Anchieta Imigrantes. Na ocasião, uma placa idêntica será entregue à família de Justo.

O projeto de lei que nomeia o viaduto é uma iniciativa dos deputados estaduais Fausto Figueira, Maria Lúcia Prandi e José Zico Prado, todos do PT, transformado em lei estadual em dezembro de 2003.

"Honrado, corajoso, polêmico, controvertido e astuto são alguns dos adjetivos que acompanharão para sempre a memória de Justo, de quem tive a honra de ser parceiro na luta democrática e um cordial adversário na disputa política. Ele sempre foi um adversário duro, irônico e muitas vezes contundente, um político que engrandeceu a arte de fazer política, mantendo um diálogo civilizado e respeitoso com aqueles que estavam em campos opostos", recordou Figueira na justificativa do projeto.

Entre os convidados para a cerimônia estão familiares do ex-prefeito Justo; o atual prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa; o representante da Artesp, Maurity Izidro Alves de Oliveira Filho, o vereador santista Antonio Carlos Banha Joaquim; e os deputados estaduais Rosmary Corrêa, Baleia Rossi, Romeu Tuma, Geraldo Lopes e Jorge Caruso.

Justo faleceu em 14 de abril de 2003, aos 76 anos, em decorrência de câncer na próstata. Prefeito entre 1984 e 1988, o primeiro após a recuperação da autonomia santista, foi eleito com mais de 78 mil votos e transmitiu o cargo, em 1989, para Telma de Souza (PT). Na sua gestão à frente da Prefeitura, criou o Conselho de Representantes das Sociedades de Melhoramentos dos Bairros e Morros e de Centros Comunitários de Santos e o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema).

Justo já havia sido vereador durante 17 anos e vice-prefeito eleito de Esmeraldo Tarquínio. Após a cassação de Esmeraldo, em 1968, não concordou em assumir o cargo e renunciou. Justo foi deputado estadual por dois mandatos consecutivos (1990-1994). Antes de morrer, atuava como presidente do diretório do PMDB em Santos.

ffigueira@al.sp.gov.br

alesp