Aplicação da lei de prevenção à violência contra menores é pauta de audiência

Aplicação da Lei 12.256/2006 requer rede de proteção, dizem especialistas
24/10/2011 21:08

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Maria Amélia Azevodo, Rosina Conceição, Ana Martins, Sandra Regina e Felipe<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2011/AudViolContraCriancas24out11RobNomeada.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Auditório Franco Montoro recebe especialistas, representantes de ONGs e integrantes do estafe das secretarias estaduais de Saúde e da Educação<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2011/AudViolContraCriancas24out11Rob.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Por iniciativa da deputada Leci Brandão (PCdoB), reuniram-se nesta segunda-feira, 24/10, no auditório Franco Montoro, especialistas, representantes de ONGs e integrantes do estafe das secretarias estaduais da Saúde e da Educação.

A ex-deputada Ana Maria Martins, autora do Projeto de Lei 314/2003, que deu origem à Lei 12.256/2006, que cria o Programa de Prevenção à Violência Doméstica Praticada contra Crianças e Adolescentes, e atendimento destes quando vítimas dessa violência, destacou que apesar dos avanços ainda falta a efetiva aplicação do dispositivo legal.

"Para atingirmos todos os seus benefícios é necessária a criação de uma rede de proteção integrando todas as ações das secretarias estaduais que atuam nesta questão, em parceria com as diversas ONGs", completou.

A pesquisadora Maria Amélia Azevedo apresentou dados que, embora imprecisos, atestam o crescimento deste tipo de violência no Estado.

"Infelizmente a violência contra a criança e o adolescente tem crescido no mundo todo e ela esta associada, na grande maioria dos casos, à violência contra a mulher. Precisamos que o Poder Público lidere as ações em prol da prevenção, pois muitas vezes a ação do Estado só acontece na hora do funeral", ponderou.

Para os especialistas, há ações do Estado que são importantes e com bom alcance, mas falta uma articulação maior entre as várias instâncias. Foi sugerido, por parte de alguns participantes, que esta coordenação ficasse a cargo da Secretaria Estadual de Justiça e Defesa da Cidadania.

Assessores da deputada Leci Brandão e do deputado Carlos Bezerra (PSDB) informaram que irão sugerir à Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais que faça gestões junto ao governo estadual para que seja efetivada uma coordenação única, integrando as diversas secretarias.

alesp