Racismo e assédio moral em escola do Brooklin


08/12/2011 19:05

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Na última semana, tornou-se famoso o caso da estudante de pedagogia Ester Elisa Cesário, de 19 anos, que disse ter sido vítima de racismo no colégio onde trabalha, no Brooklin, Zona Sul de São Paulo. A estagiária afirma ter sido alvo de preconceito após a diretora de colégio pedir para que ela alisasse o cabelo.

Segundo a jovem, a diretora teria perguntado como ela poderia representar o colégio com um cabelo crespo. O caso foi parar na delegacia de crimes raciais, mas Ester diz que passou a ser "excluída" de atividades no colégio após seu caso ser divulgado. O advogado da jovem disse que, além da discriminação, ela passou a sofrer assédio moral.

Para o deputado Gilmaci Santos (PRB), é inadmissível que situações como essas ainda ocorram. "O caso precisa ser investigado e os culpados punidos. Não podemos permitir que o preconceito racial e o assédio moral destruam a autoestima das pessoas", disse. A polícia apura o caso. A UNEafro (movimento negro) promete protestar em frente ao colégio.

Em 2008, o parlamentar apresentou a Moção 80, que pede a aprovação do PL federal 2.369/2003, que trata do assédio moral nas relações de trabalho.



gilmacisantos@al.sp.gov.br

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