Da Tribuna


11/02/2009 20:11

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Polícia e prefeitura



Com relação à participação da prefeitura nas questões da polícia militar, Pedro Tobias (PSDB) disse que a corregedoria, responsável por assegurar disciplina e apuração de infrações penais e oferecer à população um serviço de segurança, nada resolve dentro de uma estrutura corporativa. Para ele, a prefeitura não é a responsável por questões de segurança como essas, e sim por documentações e outros tipos de serviços. O parlamentar elogiou a forma como a Presidência da República divulga suas ações. Entretanto, asseverou não ter visto nenhuma obra do governo federal se realizar, embora as devidas propagandas tenham sido feitas. (NS)



Papel da igreja



José Bittencourt (PDT) comentou o ato que institui uma frente parlamentar em defesa das igrejas no Estado de São Paulo, visando defender a liberdade de crença como princípio fundamental do cidadão. O deputado define a Igreja como um aprimoramento do cidadão, já que "a igreja, além de atender os cidadãos que se encontram em estado de miserabilidade, promove também cursos de capacitação, processos de alfabetização, além da distribuição de cestas básicas". Bittencourt pediu coerência em relação à fiscalização dos templos, já que "os documentos exigidos para sua instalação são os mesmos exigidos para um bar". (NS)



Política de transferências



Conte Lopes (PTB) defendeu análise mais criteriosa para transferências de policiais militares, referindo-se especialmente à ocorrida no efetivo do município de Paraisópolis. Conte disse que os policiais locais sempre cumpriram suas obrigações e deveres junto à comunidade da cidade e, na sua opinião, não deveriam ter sido transferidos. Para o deputado, a política de transferência e a não valorização desses policiais dá mais força ao crime organizado. Lopes pediu atenção da Secretaria de Segurança Pública para a questão e alertou para a possibilidade de milícias se formarem na cidade de São Paulo, assim como ocorre no Rio de Janeiro, caso se insista nessa política. (NS)



Educação à deriva



Carlos Giannazi (PSOL) reclamou da falta de investimentos na rede estadual de ensino. Para ele, a educação do Estado de São Paulo está à deriva e a Secretaria da Educação permanece omissa, segundo ele, agindo de forma covarde e desonesta ao escolher a figura do professor como bode expiatório da crise e colocar na imprensa a culpa pela falta de investimento educacional. De acordo com Giannazi, "o Estado manipulou dados de uma provinha ilegal que não consta em nenhuma legislação". Para o deputado, a realização periódica de concursos públicos seria a melhor solução para a crise, evitando a contratação de mais professores a título precário. (NS)



Expresso até Mogi das Cruzes



A promessa de levar o Expresso Leste até Mogi das Cruzes foi abordada por Luis Carlos Gondim (PPS). De acordo com o deputado, o secretário da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira Filho, afirmou que a população vai poder optar se quer o Expresso Leste ou o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) até o ponto final. "A população prefere que o expresso chegue até Mogi das Cruzes", assegurou o deputado. De acordo com Gondim, os prefeitos das cidades de Salesópolis, Biritiba Mirim e Mogi das Cruzes fizeram pedidos nesse sentido. Para Gondim, o governador deve andar nesses trens e descobrir o que deve ser feito. (MC)



Prova ilegal



O debate sobre educação noticiado pela imprensa nesta semana foi comentado por Simão Pedro (PT). Segundo o parlamentar, a decisão da Secretaria da Educação de aplicar prova de classificação para professores temporários gerou polêmica e uma briga com o Sindicato dos Professores (Apeoesp). "A prova não é o melhor caminho, o governo deveria fazer concurso público", disse. Mesmo com a decisão da Justiça que considera ilegal o método adotado pelo governo do Estado, a secretaria insiste em ulitizar os dados da prova. "Minha solidariedade à Apeoesp e minha indignação com os meios de comunicação que jogam a população contra os professores", reforçou. (MC)



Professores criticados



Maria Lúcia Prandi (PT) expressou sua indignação pela abordagem dos meios de comunicação dada à prova para avaliar professores. De acordo com ela, a mídia trata a questão com superficialidade e não se aprofunda nas questões. A parlamentar comentou que matéria publicada pela Folha de S. Paulo desta quarta-feira, 11/2, criticou os professores pelas baixas notas que obtiveram na prova seletiva. Ainda segundo a deputada, a notícia considera retrógrada a posição do sindicato dos professores em relação ao assunto. "Fui ofendida na condição de membro da Apeoesp pelo não reconhecimento do nosso trabalho", disse. Para a deputada, "nenhuma política educacional terá êxito sem respeito aos profissionais da educação", afirmou. (MC)



Trotes violentos



Milton Flávio (PSDB) saudou os funcionários da Assembleia e disse ser um privilégio estar de volta ao Parlamento paulista. O parlamentar relembrou alguns projetos de sua autoria aprovados, como o que deu origem à lei da vacinação do idoso pela rede pública de saúde, em 1998. Disse que pretende continuar atuando em favor da saúde e da educação. Milton Flávio registrou seu protesto contra os trotes nas universidades e lamentou a violência mostrada nos jornais nos últimos dias. "Ao invés de comemorar com alegria o ingresso na faculdade, os pais precisam levar os filhos ao pronto-socorro", protestou. O deputado avalia que a omissão da universidade quanto aos trotes violentos implica cumplicidade no crime. (MC)



Atitude digna



Adriano Diogo (PT) comentou a publicação no Diário Oficial desta quarta-feira, 11/2, da Emenda 1 ao Projeto de Lei 1, de 2009, que dispõe sobre a Política Estadual de Mudanças Climáticas " PEMC, assinada pelo Deputado Barros Munhoz. A emenda suprime do projeto o chamado pedágio urbano. "Ainda bem que essa sanha arrecadatória, exploratória, dos tucanos foi denunciada e eles recuaram do pedágio urbano", declarou Diogo, que acha que a emenda é uma boa notícia. (SM)



Estradas vicinais e saúde



Para Pedro Tobias (PSDB), a área de transportes no Brasil carece de investimentos. Ele afirmou que é necessário investir mais nas rodovias e estradas vicinais. Segundo Tobias, o Programa de Aceleração do Crescimento do governo Lula não existe na sua região, mas sim o descaso. O parlamentar afirmou não foi feita nenhuma obra do PAC na região, mas destacou que nos dois anos do governo José Serra investiu-se ali R$ 25 milhões. "Esse é o verdadeiro PAC, não é só papo e discurso", afirmou. (SM)



Fiscalização



Luis Carlos Gondim (PPS) referiu-se a dois municípios que hoje têm problemas: a população de Salesópolis sofre com problemas de água, esgoto e habitações em áreas de proteção de manancial; Biritiba Mirim também foi lembrada porque vive em estado de emergência, não há hospitais abertos, carece de ambulâncias e equipamentos para exames. Gondim fez um apelo ao presidente da Comissão de Saúde, deputado Adriano Diogo, para fazer uma fiscalização no Hospital Luzia de Pinho Melo, em Biritiba Mirim."Saúde é questão urgente, as pessoas precisam de condições para serem atendidas", finalizou. (SM)



Fórum Social Mundial



José Candido (PT) desejou boas-vindas aos deputados Carlos Neder, Beth Sahão, Fausto Figueira, Hélio Nishimoto, Marcos Porta e Milton Flávio. O parlamentar afirmou que conhece bem as carências que vive a cidade de Biritiba Mirim na área da saúde. Outro assunto abordado por Candido foi sua participação, representando a Assembleia Legislativa, no Fórum Social Mundial, que aconteceu entre os dias 27 a 1º de fevereiro. Segundo Candido, foram debatidos vários temas importantes relativos ao meio ambiente, ao Amazonas e a questões indígenas, entre outros. (SM)



À mercê dos criminosos



Olímpio Gomes (PV) lamentou que os policiais militares hoje vivam à mercê dos criminosos, sejam ameaçados e não tenham tranquilidade para exercer o seu trabalho. Destacou a notícia da transferência de quatro PMs do município de Paraisópolis em razão de uma ação que, segundo Olímpio, resultou na prisão de um marginal e na morte de uma pessoa. O caso é objeto de investigação em inquérito policial e inquérito policial militar. Para o parlamentar, o secretário da Segurança Pública transferiu esses policiais para evitar desgaste político. "Temos um Secretário omisso", disse. (SM)



Moradores despejados



Para Adriano Diogo (PT), o prefeito Kassab, ao desalojar os moradores dos edifícios Mercúrio e São Vito, localizados em frente ao Mercado Municipal, na Capital, demonstra a sua falta de humanidade e caráter. Segundo Diogo, essas pessoas foram despejadas de forma violenta e sem condições sequer de se defender. Diogo criticou a posição do prefeito também em relação ao escândalo da merenda escolar. "Esse é o prefeito Kassab, esse moço, esse político de proveta de laboratório, que abafou o escândalo da merenda escolar", finalizou. (SM)

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