Em artigo publicado no Jornal da Assembléia, o deputado Jilmar Tatto, do Partido dos Trabalhadores, faz acusações grosseiras ao governador Mário Covas, simplesmente por desconhecer as realizações qualitativas e quantitativas do governo tucano de São Paulo nesses últimos 5 anos e meio. A bem da verdade, a falta de informações sobre o governo do PSDB não se limita ao PT, mas se estende ao conjunto da população do nosso Estado. Afinal, enquanto os governos anteriores gastaram milhões de dólares em propaganda, Mário Covas investiu o dinheiro de publicidade na área social. Cumprindo os compromissos das campanhas de 1994 e 1998, Covas vem promovendo verdadeiras revoluções democráticas na educação, na saúde, na geração de emprego e de renda, na segurança, no saneamento básico e no trato da coisa pública. Na educação e na saúde, por exemplo, os servidores nunca tiveram tantos aumentos reais de salários, o que justifica a inexistência de greves nos últimos 5 anos e, obviamente, a última paralisação foi declaradamente de natureza política.

No saneamento básico e na área da segurança, as realizações de Covas suplantaram todas as administrações anteriores e, pela primeira vez depois de muitos anos, São Paulo conheceu o déficit zero nas contas públicas.

O PT está tão acostumado com o "centralismo democrático" que acusa o governador Mário Covas de enfiar "goela abaixo do tucanato" o candidato do PSDB e futuro prefeito de São Paulo, Geraldo Alckmin. Apenas a título de esclarecimento, o nosso candidato foi uma escolha de consenso do partido, confirmado na maior convenção municipal realizada na cidade de São Paulo, enquanto, no mesmo dia, alguns militantes do PT homologavam a indicação de seu candidato. Quanto ao "pífio índice de 3%" do nosso candidato à prefeitura de São Paulo, é sempre bom lembrar que na história eleitoral de São Paulo, os candidatos que começaram suas campanhas na frente das pesquisas de opinião "morreram na praia", sendo derrotados justamente por aqueles que aparentemente não teriam chances de vitória.

Sobre os reajustes e aumentos de salários nas universidades públicas de São Paulo, o deputado sabe que são da alçada das próprias universidades, tendo em vista a autonomia do ensino superior, para o qual nós deputados definimos o percentual de receita dessas instituições.

Finalmente, o Brasil inteiro conhece a história política do governador Mário Covas e todo o mundo sabe que não dá para confundir os métodos democráticos utilizados pelo governador com a metodologia fascista do ex-prefeito Paulo Maluf.

*Edson Aparecido é deputado estadual e presidente do PSDB de São Paulo.