A deputada Maria Lúcia Prandi (PT) afirmou na nesta sexta-feira, 2/2, que o processo de regionalização da administração do Porto de Santos não pode mais ser adiado e que a participação do Estado e dos municípios na definição das políticas de desenvolvimento do porto é fundamental para que toda Baixada Santista se beneficie com os sucessivos aumentos da produtividade. Segundo dados da Codesp, houve um novo recorde na movimentação de cargas pelo Porto de Santos, que está completando 109 anos. Em 2000, os terminais público e privados operaram juntos mais de 43 milhões de toneladas de mercadorias, num crescimento de 0,9% em relação a 1999."Mês a mês, a Codesp anuncia novos recordes de produtividade. Mas esta maior eficiência não se reflete na geração de novos empregos e na melhoria salarial. Ao contrário, fala-se na necessidade de enxugar ainda mais a mão-de-obra portuária e o achatamento salarial é uma verdade incontestável", enfatiza a deputada Prandi, que é autora da Lei 9.511/97, que autoriza o governo estadual a promover a regionalização da autoridade portuária, inserindo o Estado e os municípios portuários nas decisões sobre o destino do Porto de Santos. "Há anos defendo a regionalização como forma de gerenciamento do porto em sintonia com os interesses da Baixada", destaca.Maria Lúcia lembra que o compromisso de desfederalizar a administração do porto foi assumido pelo governador Mário Covas durante sua campanha pela reeleição. "Desde então, nada mudou, mas o governador licenciado vem dando sinais claros de que vai se engajar nesta luta. Não podemos mais aceitar os desmandos de Brasília, que condenou o maior porto da América Latina ao abandono e a uma política mesquinha de privilégio ao capital, em detrimento do trabalhador. Caso não seja resgatada a importância do porto e dos portuários para a economia regional, continuaremos lamentando a crise, o desemprego, o aumento da violência e outras mazelas", enfatizou a deputada.(Mais informações, ligue para o gabinete da deputada Maria Lúcia Prandi - 3886-6848/6854)