DA REDAÇÃO O governador Geraldo Alckmin afirmou em coletiva à imprensa nesta terça-feira, 1º/2, durante a solenidade de comemoração dos 170 anos da Assembléia Legislativa, que "a composição da nova Mesa Diretora é um assunto interno do Legislativo" e que, portanto, não apontaria nomes.Alckmin disse que, a exemplo da representação atual da Mesa, a próxima deverá contar com a unanimidade, uma vez que a bancada governista é integrada por 70% dos parlamentares estaduais.O governador não se pronunciou sobre quem ele apoiaria dentro do PSDB. "A bancada está em processo de escolha", disse Alckmin, lembrando que no período em que foi deputado seus candidatos à presidência da Casa não foram os eleitos: "Apoiei o nome de Vanderlei Macris e o escolhido foi Nefi Tales, em seguida indiquei Luiz Máximo e o eleito foi Luiz Carlos Santos."Quanto ao possível ingresso da deputada Havanir Nimtz (PRONA) no PSDB, o governador afirmou que se a colega de profissão (a parlamentar é médica) está disposta a trabalhar com seu partido, será bem recebida.Parlamento histórico e CespO governador lembrou que uma cidade paulista, São Vicente, abrigou o primeiro parlamento brasileiro. "São Paulo sempre teve o compromisso na defesa da democracia", completou.Segundo Alckmin, o Legislativo paulista passou por momentos difíceis, ficando, inclusive, fechado no período da ditadura militar. "Atualmente, o Parlamento é moderno e trabalha na divulgação de índices que medem e acompanham a qualidade de vida da população de São Paulo."Sobre a situação da Cesp, Alckmin disse que quando Mário Covas assumiu o governo do Estado, a empresa já contava com uma dívida alta. "No último ano, a queda na arrecadação, em decorrência da diminuição no consumo de energia, agravou a situação da empresa, gerou prejuízo de 492 milhões de reais."