Deputado inclui Santa Casa em programa para receber verba de R$ 2,4 milhões


07/03/2008 10:31

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A Santa Casa de Mogi das Cruzes será novamente incluída no Programa Pró Santas Casas, do governo do Estado. Esta é a segunda vez que o hospital faz parte do projeto, a pedido do deputado Marco Bertaiolli (DEM), que conversou com o secretário estadual da Saúde, José Roberto Barradas Barata, no início do ano. Ao todo, serão liberados R$ 2,4 milhões, sendo R$ 200 mil por mês. No ano passado, também por indicação do parlamentar, a entidade filantrópica recebeu R$ 1.174.226,00, parcelados em noves vezes.

A inclusão da Santa Casa no programa já foi autorizada pelo secretário, e, agora, o processo está na fase das análises técnicas, devendo passar pela deliberação dos comitês de saúde, que reúnem membros do governo do Estado, dos hospitais e da sociedade civil organizada. "Este recurso é um aporte financeiro essencial para que a Santa Casa mantenha o atendimento à população", destaca Bertaiolli, salientando que o investimento beneficiará toda a região do Alto Tietê.

"A Santa Casa de Mogi faz um atendimento regional e por isso pode ser incluída neste programa. O hospital, nestes últimos anos, passou por uma reorganização administrativa e financeira, voltando a recuperar a credibilidade", salientou o deputado, acrescentando que outros programas do governo do Estado também já beneficiaram o hospital: no final do ano passado, ele recebeu R$ 80 mil para que concluísse a sede do banco de olhos que funciona em suas dependências.

Outra conquista de fundamental importância, que Bertaiolli colocou como "uma luta pessoal", foi a da inclusão da Santa Casa no Programa de Alta Complexidade no Setor de Ortopedia. Ao ser informado de que o hospital aguardava pela classificação há quase quatro anos, o deputado teve uma série de reuniões com o secretário Barradas e delas resultou a autorização concedida em maio do ano passado. A princípio, foram liberados R$ 480 mil, suficientes para atender uma lista de espera de 450 pessoas.

A Alta Complexidade possibilitou que o hospital passasse a fazer cerca de 100 tipos de diferentes cirurgias ortopédicas que incluem mão, ombro, quadril e fêmur. Até então, os pacientes tinham de aguardar " sem previsão de atendimento " ou ser remanejados para São Paulo. Com as operações realizadas no próprio hospital, a entidade filantrópica também passou a receber uma verba maior do Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que a tabela paga para estes procedimentos possui valores mais altos.

"Este foi um grande avanço para todo o hospital e para a população, que passou a contar com o atendimento na própria cidade. Para a Santa Casa, sgnifica a melhora da qualidade dos serviços prestados e dos valores repassados", salienta Bertaiolli.



mbertaiolli@al.sp.gov.br

alesp