O deputado Roberto Morais (PPS) afirmou que a AutoBan, concessionária das rodovias Anhangüera e Bandeirantes, em um ano de atuação não efetuou investimentos e, por outro lado, não houve qualquer obra que compensasse essa falta. "Quanto aos cronogramas de investimento, foram aceitas modificações contratuais que contrariam o contrato, assim como as obras, que não acompanharam o contrato, em total desprezo ao usuário. Usar o IGPM como índice de aumento de tarifas é esquecer do usuário." Roberto Morais ressaltou que as alterações ao contrato só podem ser efetuadas mediante termo aditivo e afirmou ainda que os dados contidos na CPI dos Pedágios foram referendados pelo Tribunal de Contas. Dentre as sugestões apresentadas pela CPI, está a proibição de se instalarem novas praças de pedágio sem obras concluídas, como a da rodovia Cornélio Pires, "na qual já se vem cobrando pedágio bidirecional do qual, felizmente, o cidadão cadastrado como trabalhador está isento".