Da Tribuna


13/05/2011 19:01

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Judicialização da saúde



"Desde o início de 2000, vemos a chamada judicialização da saúde, obtenção de medicamento ou atendimento médico por via judicial", disse José Bittencourt (PDT). Ele também lembrou de vários casos de pessoas que procuraram os deputados da Casa para pedir ajuda e citou o de um paciente com câncer que precisava de um remédio, prescrito pelo médico, no valor de R$ 7 mil. O deputado ainda afirmou que "o governo estadual gasta milhões com medidas judiciais para atender o cidadão que necessita do remédio" e sugeriu a criação de um programa no Estado para esta situação. (DK)



7 x 1



Olimpio Gomes (PDT) comentou que, desde fevereiro deste ano, há um carro, modelo Celta de cor preta, estacionado no pátio da Casa. "O estacionamento de funcionários não é para guarda, mas para uso e a rotatividade faz com que a utilização seja mais racional", repreendeu. Gomes ainda disse que esteve em reunião que elegeu o presidente da Comissão de Segurança Pública e que colocou seu nome em pauta, mas perdeu para o deputado Adilson Rossi (PSC) por sete votos contra um. "A última reunião dessa comissão foi em junho de 2010 e a segurança pública é o setor de maior preocupação para o cidadão. É uma vergonha", lamentou. (DK)



Pronto socorro em risco



"O pronto socorro corre o risco de ser fechado devido ao grande acúmulo de dívida", lamentou João Caramez (PSDB) sobre o posível fechamento do pronto socorro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, localizada no bairro de Santa Cecília. "Colocando desta forma, parece que a dívida é resultado de uma má gestão, mas o que ocorre é que a instituição não tem recebido a devida atenção por parte do governo federal", criticou. Caramez também falou que o pronto socorro atende mais de mil pessoas por dia e, para não prejudicar milhões de usuários, apelou aos governos estadual e federal para que a instituição seja socorrida imediatamente. (DK)



Saúde



Luiz Marcolino (PT) comunicou que participará de duas comissões permanentes da Casa, de Administração Pública e Relações do Trabalho, e de Finanças, Orçamento e Planejamento. O deputado disse que pretende discutir a falta de interação entre os programas destinados a área da saúde. "O governo estadual de São Paulo não firmou nenhum acordo com o federal, diferentemente do Rio de Janeiro", declarou e explicou "por isso São Paulo não avança. Por exemplo, enquanto o governo federal e o estadual do Rio dividem a responsabilidade pelas unidades de saúde, aqui depende das prefeituras". (DV)



Santa Casa



Jooji Hato (PMDB) contou que se formou em medicina pela Santa Casa e lamentou o fechamento desta. Para Hato, o hospital é um dos maiores da América Latina e não merece ser fechado por falta de condições. "Se eu estou triste, imagina a população que precisa do serviço dela", disse e completou: "se o Estado economizar em outros gastos, conseguirá verba para manter a saúde". O deputado citou a Lei Seca, de sua autoria, que controla o consumo de bebida alcoólica, pois acredita que se o uso de armas e de álcool for controlado, será menor o número de acidentes e consequentemente menores os gastos dos hospitais públicos. (DV)



Abolição



Donisete Braga (PT) referiu-se ao dia 13 de maio de 1988, data em que foi assinada a abolição da escravatura no Brasil. Ele leu texto de Carla Caruso em homenagem à data e citou a entrevista da ministra da Igualdade Racial, Luiza Barros, ao jornal O Estado de S. Paulo. O parlamentar defendeu a política para inclusão dos negros na sociedade, como, por exemplo, as cotas nas universidades e as campanhas contra o racismo, a fim de acabar com a desigualdade ainda existente. (DV)



Centro Paulo Souza



Carlos Giannazi (PSOL) informou que participou de uma assembleia organizada por alunos e professores do Centro Paulo Souza, com o objetivo de discutir reajuste salarial e melhora na qualidade de ensino. O deputado falou que a proposta do governo para o Paula Souza é a mesma para os demais servidores, um reajuste na faixa de 7%, parcelado em quatro anos. "Arrocho salarial é a política dos tucanos", criticou Giannazi, que ainda denunciou que as funcionárias não têm direito à licença-maternidade e os alunos não recebem merenda escolar, além de não terem aulas de filosofia e sociologia, "matérias constantes nos exames de vestibulares", disse. (DV)



Receio da unificação



Olimpio Gomes (PDT) citou a cerimônia de comemoração ao 56º aniversário do policiamento feminino na Polícia Militar, realizada no dia 12/5, no Comando da Polícia Militar, quando o governador entregou ao presidente da Casa proposta para unificação dos quadros feminino e masculino da Polícia Militar. "Tenho receio que esta unificação possa vir atrapalhar a ampliação dos quadros tão necessários à Polícia Militar". (MZ)

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