Notas de Plenário


16/11/2006 17:07

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Bom senso

Afirmando que os bolsistas paulistas são financiados pelo governo do Estado, o deputado Palmiro Mennucci (PPS) explicou que o protocolo de intenções de 15/8/2006 estabeleceu para a residência médica o valor de R$ 1.916,45. O deputado explicou também que esse aumento, determinado por lei federal, ultrapassará o orçamento previsto, o que pode provocar corte no número de vagas. Por isso, pediu bom senso nas negociações, para que a classe médica, principalmente os residentes, não seja prejudicada.

Bolsas preservadas

"As 4.550 vagas existentes no Estado para a residência médica serão preservadas", afirmou Waldir Agnello (PTB) quando expôs em plenário os resultados da reunião que manteve com o governador Cláudio Lembo, o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, o deputado Luis Carlos Gondim (PPS) e o deputado Fausto Figueira (PT). Agnello afirmou também que será apresentada pelos parlamentares uma emenda coletiva concedendo aporte de recursos ao novo orçamento da Saúde, que passará de R$ 73 milhões para R$ 95 milhões.

Greve justa

Considerando justas as reivindicações dos médicos residentes, o deputado Fausto Figueira (PT) citou como exemplo disso o pedido de descanso depois de 24 horas de trabalho ininterrupto. O deputado afirmou também que, muitas vezes, os residentes são obrigados a prestar atendimento sem a presença de seus preceptores ou qualquer supervisão. Ao concluir seu pronunciamento, Figueira considerou apropriada a greve dos médicos residentes. "Quem conduz uma greve séria sabe a hora de começar e de terminar."

Condição humana

"A residência médica é a linha de frente de um hospital. Já na triagem os residentes tentam um diagnóstico", afirmou Luis Carlos Gondim (PPS), justificando as reivindicações dos grevistas e o conseqüente apoio da Assembléia Legislativa. O deputado considerou que o problema da residência tem passado dos limites: "Alguns médicos, em seu trabalho, se viram submetidos até a dormir no chão. Os hospitais fugiram ao mínimo de dignidade nas relações de trabalho", concluiu Gondim.

Segurança pública

Esperando que o governador eleito José Serra analise com o cuidado o problema da Segurança Pública, Conte Lopes (PTB) pediu melhores critérios para a escolha do responsável pela pasta. "O secretário deve ser alguém que entenda e trabalhe efetivamente na área da segurança", afirmou. O deputado aproveitou a oportunidade para também elogiar a atuação dos policiais civis do Denarc. "Os policiais conseguiram libertar um cidadão que sofreu 52 dias de cativeiro, seqüestrado por um bandido que envolveu na quadrilha sua cunhada e sua sogra."

Parabéns ao PT

Agradecendo aos seus 94 mil eleitores, o deputado Carlinhos Almeida (PT) afirmou que continuará defendendo na Assembléia os interesses do Vale do Paranapanema, do Litoral Norte e da Serra da Mantiqueira: "Continuaremos aqui em São Paulo trabalhando por um Estado mais desenvolvido e com mais justiça social". Carlinhos lembrou que nos momentos de crise do PT, parcela inexpressiva da elite brasileira achava que o partido estava derrotado, mas a reeleição do presidente Lula demonstrou o contrário. O deputado enfatizou que o PT teve a maior votação para deputados federais, com 13.989.859 votos, 15% do eleitorado. "A população soube diferenciar os erros isolados da conduta histórica do PT, que sempre foi um partido comprometido com a transformação social e com projeções de futuro para um Brasil melhor."

Novo templo

José Bittencourt (PDT) mencionou o momento histórico que vive a Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério Madureira com a inauguração do seu novo templo-sede, no Brás. Parabenizando o atual presidente da igreja do Brás, bispo Samuel Ferreira, o deputado comentou a presença na solenidade do presidente nacional das Igrejas Evangélicas Assembléia de Deus, bispo Manoel Ferreira, que foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro. "Temos certeza de que o bispo Manoel Ferreira, no Congresso Nacional, contribuirá para a elevação da cidadania e do espírito público que deve prevalecer na atuação dos homens públicos", afirmou.

Entidades de saúde

Waldir Agnello (PTB) afirmou que a Fundação Zerbini e o Incor são duas entidades diferentes: "A Fundação Zerbini, entidade privada, toma conta do Incor, e este sim é de responsabilidade do governo estadual". Agnello afirmou que, nos seus 30 anos de atividades, a Fundação Zerbini adquiriu dívidas de R$ 245 milhões, contraídas com base em outros investimentos, e que hoje a fundação procura alguma entidade bancária que possa avalizá-la. "O governo de São Paulo tomou uma posição clara: não coloca dinheiro público em instituição privada", explicou, argumentando que, se fizesse o contrário, estaria incorrendo em erro administrativo. O deputado felicitou a reunião realizada no Palácio dos Bandeirantes com o governador, o secretário da Saúde e o ministro do Planejamento, na qual também esteve presente. "O governo federal passou a ter um entendimento melhor da real situação das duas entidades", comentou, enquanto o governo do Estado assegurou que os 3 mil funcionários do Incor não serão prejudicados.

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