Assembleia Popular


29/10/2009 13:06

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Erros e desculpas

José Roberto Alves da Silva, do Instituto Zero, declarou que alguns funcionários públicos têm cometido crimes e, depois, simplesmente pedem desculpas. Silva afirmou que a área da educação segue o mesmo caminho, com profissionais alegando deslizes e superiores "colocando panos quentes".



Falta investimento

Após elogiar o governo do presidente Lula, Merice Andrade de Quadros, da Organização Não Governamental Embu Guaçu em Ação, disse repudiar a "falta de políticas públicas e serviços públicos de qualidade no Estado de São Paulo". Ela se disse indignada também com a propaganda estatal sobre a malha viária do Metrô e com a falta de investimento na Saúde.



Pensando no futuro

Josanias Castanho Braga, do Movimento Social Parelheiros, parabenizou os servidores pelo seu dia. Apelou aos deputados e senadores para que repensem o fator previdenciário, o qual reduz os proventos dos aposentados em mais de 30%. "Pensar no aposentado é pensar no futuro", disse Josanias. Lembrou ainda a necessidade da construção do Hospital de Parelheiros.



Rede contaminada

Cremilda Estella Teixeira, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos, pediu audiência com o procurador geral de Justiça de São Paulo. Ela equiparou ao crime organizado a atuação dos profissionais da Educação. Para Teixeira, "a rede está contaminada". Citou vários casos de violência em escolas públicas, entre eles uma omissão de socorro na Escola Marechal Deodoro da Fonseca, no Caxingui.



Direitos dos policiais

"É um acinte, uma ofensa", classificou José Martins Leal, presidente do Sindicato dos Delegados, o fato de que até agora o governo do Estado não enviou o projeto com aumento para os policiais. Ele disse que já entregou ao secretário da Segurança Pública um anteprojeto de reestruturação das carreiras da Polícia Civil, mas que o documento está engavetado.



Profissão árdua

O carcereiro Eraldo de Farias, da Associação dos Carcereiros, disse que o policial não pode trabalhar de barriga vazia, que precisa de apoio e de aumento em seus vencimentos. Ele crê que "a profissão de carcereiro é muito árdua, dura" e "o governador precisa ter atenção com essa classe". Farias afirmou que, se não houver aumento, a categoria fará greve.



Segregação, não

Representante do Fórum Estadual dos Travestis e Transexuais, Márcia Lima, repudia a ausência dos deputados na Assembleia Popular. Ela reclamou que, apesar de várias tentativas, não consegue agendar uma visita ao secretário estadual da Cultura para tratar da criação de grupos de trabalho de umbandistas junto àquela pasta. Márcia também disse que banheiros diferenciados nas rodoviárias seriam uma segregação.



Livros no lixo

Sobre os 1.500 livros escolares encontrados no lixo em Ribeirão Preto, Mauro Alves da Silva, do Grêmio Recreativo Sudeste, disse que desta vez não foi possível colocar a culpa nos alunos, e a diretora foi afastada. Ele pergunta onde estão os alunos, pois crê que as escolas matriculam muitos deles no começo do ano para receber verbas vultosas. Mauro quer que se faça uma "contabilidade física" para saber quantos alunos estão efetivamente nas salas de aula.

alesp