Buscar novas políticas para sanar o déficit habitacional de Hortolândia, que chega a 8 mil unidades de moradia popular. Esse foi o foco do Fórum sobre Política Habitacional, promovido pela deputada Ana Perugini (PT), no sábado, 28/3, na Câmara Municipal. A meta, segundo a Secretaria Municipal de Habitação, é construir, no prazo de dois anos, 2 mil moradias com recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) da Habitação, lançado pelo governo federal. Outras 5 mil moradias estão sendo planejadas.

O evento contou com a participação de Maria do Carmo Avesani, gerente de projetos da Secretaria Nacional de Habitação, vinculada ao Ministério das Cidades. Ela elogiou a iniciativa da discussão. "Hortolândia tem se empenhado nessa área, inclusive com um estudo da cidade", salientou.

De acordo com os dados apresentados no fórum, Hortolândia possui um déficit qualitativo (áreas ocupadas e que dependem de regularização e infraestrutura) de 4,3 mil moradias; outras 4 mil referem-se ao déficit quantitativo (áreas de risco e favelas em áreas verdes).

Um desafio para uma cidade como Hortolândia, com território de 62 km², é conseguir espaço para moradias. A cidade possui 24 km² de vazio, 11 deles destinados à habitação. A solução, segundo o arquiteto Alexandre Tonetti, da Secretaria Municipal de Habitação é a verticalização, com prédios de três ou quatro andares.

Também participaram do evento, entre outros, secretários municipais e vereadores da cidade.



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