Notas do Plenário


02/07/2007 19:38

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Câncer social alastrado

Carlos Giannazi (PSOL) falou da manifestação ocorrida na avenida Paulista nesta segunda-feira, 2/7, contra a corrupção e a privatização da política. "O PSOL está recolhendo assinaturas para que os senadores Renan Calheiros e Joaquim Roriz sejam punidos". Giannazi criticou o financiamento de parlamentares por empresas particulares e lembrou que o PSOL foi o único partido que pediu uma CPI sobre o assunto. Quanto à educação, o deputado citou a matéria de capa do Jornal da Tarde sob o título Milhões desviados na alfabetização do MEC. Ele tratou a corrupção na educação como o grande câncer social do Brasil. "Temos de fazer uma reformulação na política. É uma vergonha para o nosso país ter mais de 20 milhões de analfabetos enquanto o dinheiro público é desviado".

Segurança pública abandonada

"Neste domingo, 1/7, fizemos a comemoração ao Dia do Bombeiro no Museu do Ipiranga e o presidente desta Casa, Vaz de Lima (PSDB), recebeu o título de bombeiro honorário. É uma grande satisfação para nós", afirmou o Major Olímpio (PV). De acordo com o deputado, a polícia de São Paulo é segunda mais mal paga do país: "Isso é uma vergonha. O governo trata com omissão e irresponsabilidade a segurança pública de São Paulo". Olímpio encerrou convidando todos os pensionistas inativos da polícia a participarem de um ato de repúdio às leis complementares 30 e 32/2005, nesta quinta-feira, 5/7, às 15h, na sede da Associação dos Oficiais da Reserva da Polícia Militar, na Rua Tabatinguera, 278.

LDO para municípios

Marcos Martins (PT) disse que Osasco aguarda uma nova agência do banco Nossa Caixa, pois a região só tem uma para atender os moradores locais e os de Carapicuíba. O deputado também leu um texto de título Regionalização Urgente, que da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Em sua elaboração, Martins pediu atenção especial aos municípios, pois são fragmentos com economia peculiar.

Obras impróprias demolidas

Alex Manente (PPS) informou que o bairro DER, em São Bernardo do Campo, terá as obras do conjunto habitacional, construído pela empresa Mendes Júnior, implodidas e demolidas. Conforme o deputado, há mais de 17 anos que a região aguarda este processo, pois os prédios estão em condições inadequadas para o uso. Manente salientou que em pouco tempo de mandato, já conseguiu dar andamento a reivindicação que estava parada há anos. Aproveitou o momento também para agradecer ao governador José Serra, o secretário de Habitação, Dr. Lair Krahenbuhle, e, principalmente, a comissão e os moradores que ali residem, que lutaram por mais de 17 anos para pode ter uma condição digna de habitação.

alesp