Longe de se esgotar, o assunto CPI federal para apurar o caso Waldomiro Diniz também foi tema de discurso da deputada Maria Lúcia Prandi (PT). Segundo ela, a crítica do deputado Tripoli ao governo Lula e ao PT não procede. Para Prandi, o que ocorre é que o regimento do Congresso Nacional é diferente do regimento da Assembléia Legislativa: lá, para instalar uma CPI, basta obter um certo número de assinaturas, enquanto que no Parlamento paulista é preciso um número mínimo de assinaturas só para protocolar o pedido. Depois disso, ainda tem que ser votado no plenário para ser aprovado. "Mas para votar, o presidente tem que pautar o requerimento, o que não acontece!", disse Prandi. "Não se pode distorcer os fatos, dizer que tem dois PTs, um que quer CPI e outro que não." Em aparte, o deputado Ricardo Tripoli (PSDB) perguntou: "Por que a senhora imagina que o presidente do Congresso Nacional inviabilizou a CPI?". A resposta veio na forma de cobrança aos deputados do PSDB, para que se instalem as CPIs para apurar as condições da Febem, a Operação Castelinho, e outras. Depois, elogiou "as ações concretas que estão mudando a vida dos brasileiros, e mudando para melhor", como o aumento de 12% dos recursos federais para a educação, que são revertidos aos estados.