Assembleia Popular


24/04/2009 09:59

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Desperdício e malversação

Falando em nome do Movimento Comunidade de Olho na Escola Pública, José Roberto Alves da Silva denunciou o desperdício e a malversação de verba pelos poderes públicos, em particular pelos deputados, conforme denuncia o "Jornal do Brasil". E quando a sociedade pede verbas para transporte, saúde e educação, as autoridades alegam que não há recursos, ele afirmou. "Estamos aqui para denunciar essas questões", concluiu José Roberto.



Idosos e adolescentes

Maria Aparecida Nunes, representando a Associação dos Amigos do Vale do Ribeira, reclamou das promessas que o governador José Serra fez em campanha aos moradores do Vale do Paraíba e que, segundo ela, não cumpriu. Além disso, idosos e adolescentes requerem cuidados especiais, ela lembrou. Maria Aparecida disse que "no ano que vem tem eleições e os adolescentes também votam".



Últimas consequências

Cremilda Estella Teixeira, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos (NAPA), cumprimentou grupo de pais de alunos da Escola Nicéia Albarelo Ferrari, de Diadema, que compareceu à Assembleia Popular para denunciar abusos cometidos contra seus filhos. De acordo com a oradora, esses alunos foram injustamente expulsos da escola e estão sem ter aulas desde então. Ela reivindicou providências ao secretário da Educação.



Normas fortes

Maria Lima de Matos, delegada de polícia aposentada, disse que redigiu um projeto de lei em que constam as "normas mais fortes do Estado de Direito". De acordo com o projeto, os assassinos de pessoas que defendem a sociedade serão exemplarmente punidos. Ela afirmou que há facções criminosas matando advogados que não conseguem a absolvição de bandidos, e aculpa culpa seria do governo Serra, que não investe em segurança.



População de rua

José Gomes Pinheiro, delegado da população de rua e albergues, disse que é necessário haver maior participação dos moradores de rua e de albergues na Assembleia Legislativa. Segundo ele, é preciso que parlamentares estaduais se aproximem desse segmento e representem seus interesses, assim como já acontece na Câmara Municipal.



Precatório alimentícios

Walter Silva Leite, ex presidente do Crei " Imesp, disse que o preceito constitucional da preferência dos pagamentos dos precatórios alimentares é letra morta para a maioria dos Estados e municípios. No Estado de São Paulo, segundo ele, de R$ 1,7 bilhão reservados para pagamentos de precatórios, apenas cerca de R$ 100 milhões são para precatórios alimentares.



Gestão feudal

A gestão democrática nas escolas não existe, afirmou Mauro Alves da Silva. Ele chamou de "feudal" a forma como os diretores agem, pois fazem o que querem e não prestam contas a ninguém. O orador alega, ainda, que as supervisões de ensino não fiscalizam as escolas. Ademais, Mauro entende que numa gestão democrática, os pais teriam acesso às atas das reuniões. Ele também denunciou que a Escola Estadual Nicéia Ferrari, de Diadema, transferiu compulsoriamente seis alunos por ouvirem música na sala de aula.

alesp