Para dar maior agilidade ao trabalho da Polícia Civil, com o aproveitamento dos policiais inativos, o deputado Gilmaci Santos (PR) apresentou o Projeto de Lei Complementar 25/2007, que cria o Programa Voluntário de Reaproveitamento de Policiais Civis (Provare).

Gilmaci lembra que, depois de inativo, "o policial civil passa a conviver não só com a ociosidade, mas com a insatisfação pessoal e emocional. Todos ainda se sentem úteis à sociedade, porém não são aproveitados pelo serviço público".

Para o deputado, a Polícia Civil tem atividades administrativas que requerem maior número de funcionários do que o de seus quadros atuais, que poderiam ser supridos pelos inativos. "A adoção dessa iniciativa não causará prejuízo ao erário. E o Estado deixará de gastar com o tratamento de saúde de policiais abalados emocionalmente pelo fato de se sentirem menos úteis à sociedade. Muitos deles, por absoluta falta de atividade, são encaminhados a tratamentos psicológicos", afirma Gilmaci.

Para Gilmaci, "a sociedade será a maior beneficiada, pois esses servidores prestarão seus serviços "nos bastidores da polícia" com tanto empenho, que ajudarão seus pares que estiverem nas ruas com o farto material probatório colhido através das escutas, facilitando, assim, a prisão dos tantos meliantes que ainda se encontram em liberdade por falta de provas".

Com a contratação dos inativos, justifica o parlamentar, "o trabalho da Polícia Judiciária ficará mais ágil, permitindo que a população viva numa sociedade menos violenta". Ele explica que o projeto propõe acrescentar benefícios ao trabalho da Polícia Civil, sem qualquer ônus aos cofres públicos, o que pode contribuir para a rápida regulamentação do projeto.

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