Lixo radioativo em debate na Assembléia Legislativa


19/08/2005 11:01

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Um galpão da antiga Usina Interlagos, localizado na avenida Interlagos com rua Miguel Yunes, zona sul da capital, armazena, segundo o deputado Ítalo Cardoso (PT) 1.154 toneladas de lixo radioativo, composto de tório, urânio, resíduos de areia monazítica processada, e das chamadas terras raras, utilizadas na fabricação de componentes eletrônicos. A precariedade do armazenamento e a falta de informações sobre a periculosidade deste material, afirma Cardoso, têm preocupado moradores, trabalhadores e ambientalistas. Milhares de famílias residem nas proximidades. O banco Santander tem uma unidade com 3 mil empregados, fazendo "divisa" com o terreno. A área que abrigará a nova sede do Terço Bizantino, também está próxima.

A questão será debatida nesta segunda-feira, 22 de agosto, na Assembléia Legislativa, auditório Teotônio Vilela, das 15 às 17 horas, no evento "Lixo Radioativo, quando o perigo mora ao lado!", coordenado pelos deputados Ítalo Cardoso e Sebastião Almeida (PT), presidentes das Comissões de Direitos Humanos e de Defesa do Meio Ambiente, respectivamente.



Debatedores

Fernanda Giannasi, Auditora Fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego

Ana Maria Xavier, Diretora de Radioproteção e Segurança Nuclear da Comissão Nacional de Energia Nuclear/CNEN

Robson Spinelli Gomes, Gerente de Meio Ambiente e Saúde Ocupacional das Indústrias Nucleares do Brasil (INB)

Goro Hiromoto, Gerente do Laboratório de Rejeitos Radioativos do Insituto de Pesquisas em Energia Nuclear (IPEN)

Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Aparecido Sério da Silva, presidente da Associação dos Funcionários do Grupo Santander/Banespa (Afubesp)

italopt@uol.com.br

alesp