Notas de Plenário


06/06/2008 20:10

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"Fatos e suspeitas"

Rui Falcão (PT) comentou o caso da Alstom, multinacional francesa suspeita de pagar propina para viabilizar negócios com o Metrô e a Eletropaulo. Falcão leu o editorial publicado nesta sexta-feira, 6/6, na Folha de S. Paulo, sobre o assunto. "Revelações em torno do caso Alstom exigem investigação rigorosa que o PSDB bloqueia com arrogância e impavidez", diz o editorial. Ele também acusa o PSDB de irregularidades e diz que há fatos comprobatórios que justificam uma investigação. O editorial afirma ainda que o PSDB abafa escândalos e "se vende para a opinião pública como exemplo de modernidade gerencial". (GF)



Erro em apostila de professor

"Caderno com dicas para professores traz ensino com "c"", disse Carlos Giannazi (PSOL), referindo-se à matéria publicada na Folha de S. Paulo desta sexta-feira, 6/6. Para ele, o uso de apostila em escolas da rede pública desrespeita o ensino regional, que tem suas particularidades e cultura específica. "O magistério não tem liberdade para ensinar", reclamou. Giannazi também criticou a terceirização de serviços no setor, como é o caso da produção de apostilas. "Isto mostra o descaso com a educação", bradou. Em relação à dívida das APMs, ele frisou que o caso ainda está sem solução, pois o Estado não disponibilizou verba para pagar a rescisão dos funcionários. (GF)



Lamentável associação 1

Adriano Diogo (PT) indignou-se com a associação entre a venda de atestados de saúde falsos e funcionalismo público estadual feita em matéria publicada pela Folha de S. Paulo, na sexta-feira, 6/6. O deputado declarou-se assombrado com as afirmações do governador José Serra e do delegado da Corregedoria Geral, que investiga o caso, ao jornal. Segundo o texto, o governo considera alto o número de faltas dos funcionários do serviço público e promoveu a investigação que prendeu 19 pessoas ligadas a uma quadrilha de venda dos atestados falsos na quinta-feira, 5/6, como mais uma medida para coibir tais abusos. O deputado defendeu os funcionários e disse que a grande maioria age corretamente e que induzir a opinião pública a crer na ligação entre a categoria e o crime é no mínimo má fé. (BC)



Lamentável associação 2

Carlos Giannazi (PSOL) corroborou as palavras de Adriano Diogo e acrescentou que tem sido prática deste governo (de José Serra) criminalizar o funcionalismo, porque não tem intenção de investir nem em salários dignos e na capacitação profissional desses trabalhadores e nem na melhoria dos serviços públicos prestados à população paulista. Giannazi disse também que a tentativa do governo de desqualificar os servidores, em especial os do magistério, revela o desrespeito do Executivo com a categoria. O parlamentar também voltou a acusar o governo de terceirizar o serviço público como já fez com alguns laboratórios de hospitais públicos que prestam serviços de excelência. (BC)



Tirem as crianças da sala

Segundo Rui Falcão (PT), a guerra pelo poder entre tucanos que disputam a candidatura à prefeitura paulistana é coisa para tirar as crianças da sala. Falcão comentou declarações do secretário municipal dos Esportes, Walter Feldman, a noticiário na internet, de que os tucanos que não apoiarem a candidatura de Gilberto Kassab à prefeitura cometem traição, já que o partido do atual prefeito, o DEM, apoiou as eleições de Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin e de José Serra. O parlamentar, ao dar as boas-vindas ao deputado Ricardo Montoro que, retorna à Casa, afirmou não acreditar que a intenção de Montoro seja, "como especulam alguns", disputar a indicação a vice na chapa de Kassab, mas apenas de defesa da aliança entre o PSDB e o DEM. (BC)



PDL e Adin

A edição de decreto pelo Executivo que regulamenta contratação temporária e remoção de professores da rede oficial de ensino voltou a ser abordada por Carlos Giannazi (PSOL). O deputado apresentou projeto de decreto legislativo à Assembléia para revogar a decisão e prepara Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) porque, em seu entendimento, a medida é inconstitucional por ferir direito adquirido pelo magistério público. Giannazi acusou o governo de controlar a Assembléia com "mão de ferro" e impedir a instalação da CPI da Educação e de aprovar o Plano Estadual de Educação, cujo projeto está parado na Comissão de Educação da Casa. (BC)

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