Opinião - Protagonismo juvenil


15/03/2010 17:28

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O número é significativo: 50 milhões de brasileiros estão na faixa etária entre 15 e 29 anos. Destes, 34 milhões têm entre 15 e 24 anos. É nesta parcela expressiva da população que se verifica os piores índices de desemprego, de evasão escolar, de falta de formação profissional, mortes por homicídio, envolvimento com drogas e com a criminalidade.

Para enfrentar os desafios, o Governo Lula instituiu, em 2005, a Política Nacional de Juventude, por meio da Medida Provisória 238. No mesmo ato, o presidente criou o Conselho Nacional de Juventude, a Secretaria Nacional de Juventude e o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem).

Pela primeira vez na história, o desafio de garantir o protagonismo infantil está assentado em dados, estudos e diagnósticos sobre a população jovem do Brasil.

Nesses cinco anos de criação da Secretaria Nacional de Juventude, o Brasil começou a olhar diferente " e com bons olhos " a sua juventude, promovendo um conjunto de ações para gerar oportunidades e assegurar direitos. O Governo Lula vence o grande desafio de fazer com que a política de juventude não seja uma política de governo, mas de Estado, de caráter permanente.

O Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), único na América Latina, surge como importante espaço para a participação da sociedade civil nas decisões. Nesta quarta-feira, 10 de março, o Conjuve dá posse aos novos conselheiros da sociedade civil, eleitos para o biênio 2010/2011.

A posse dos novos membros ocorre durante o II Encontro Nacional de Conselhos de Juventude, que reunirá cerca de 300 conselheiros estaduais e municipais, de hoje até sexta-feira, em Brasília. A eleição dos novos representantes da sociedade civil aconteceu em uma assembléia pública, que mobilizou centenas de entidades de todo o País.

O Conjuve é composto de 20 cadeiras do poder público e 40 da sociedade civil, incluindo representantes dos movimentos juvenis, organizações não-governamentais e especialistas, entre outros. É fato: o Brasil de Lula trabalha para construir uma política pública para a juventude, em permanente diálogo com a sociedade civil.

É preciso entender que a juventude não é o futuro. Ela é o já, o agora, para construir um futuro melhor. As políticas públicas devem garantir escola de qualidade, saúde, lazer, esporte e cultura.

O aumento do número de vagas nas universidades federais, a expansão do ensino técnico e tecnológico e a criação do Prouni são instrumentos fundamentais para garantir o desenvolvimento pleno da nossa juventude. O Governo Federal também investiu na aceleração da escolaridade com qualificação profissional para jovens com precário ensino fundamental, combinando medidas estruturantes com respostas aqui e já.

Apostando na força da juventude, o Governo Lula discute o lugar dos jovens no projeto de desenvolvimento nacional. O que desejamos é que o jovem, valorizado e reconhecido, seja um agente ativo, com oportunidade de construir o seu amanhã, a partir de uma atitude positiva diante da vida.



*Maria Lúcia Prandi é deputada estadual pelo PT

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