Combate à criminalidade é uma das prioridades do MPE, diz Marrey

Procurador-geral de Justiça foi recebido em audiência pelo presidente da Assembléia (com foto)
04/04/2002 14:22

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DA REDAÇÃO

Escolhido pelo governador Geraldo Alckmin, em 21 de março, para ocupar pela terceira vez o cargo de procurador-geral de Justiça do Ministério Público Estadual, Luiz Antonio Marrey foi recebido em audiência pelo presidente da Assembléia Legislativa, Walter Feldman, nesta quinta-feira, 4/4. Ele destacou o combate à criminalidade como uma das principais propostas de trabalho de sua gestão. "Nossas metas devem ser fixadas de acordo com as necessidades da sociedade paulista", ele considerou.

Para isso, Marrey pretende aparelhar rapidamente o Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) no interior, a exemplo do que já ocorre na capital. Também considera importante a informatização das promotorias para processar a massa de dados que, segundo ele, encontra-se nos arquivos forenses e da qual, muitas vezes, nem a polícia tem conhecimento. "O Ministério Público tem que ser vibrante, propondo correções de rumo no que se fizer necessário", afirmou.

Marrey falou ainda sobre a necessidade de sintonia cotidiana entre o Ministério Público Estadual e a Assembléia, "instituições essenciais ao funcionamento do regime democrático".

O novo procurador-geral completou 22 anos de carreira e assumiu a chefia do Ministério Público por duas vezes consecutivas, entre 1996 e 2000, escolhido pelo então governador Mário Covas, quando se destacou pelas investigações que conduziu sobre improbidade e corrupção em órgãos públicos. Em seu terceiro mandato, ele defende ainda proposta orçamentária participativa, a instituição de plantão permanente de assessoria aos promotores, criação de plano de carreira para funcionários e servidores, banco de dados online e atualização de equipamentos.

O procurador-geral pode processar criminalmente secretários de Estado, deputados, magistrados, além dos próprios colegas, e, no âmbito civil de improbidade, investigar até o governador.

alesp