Terceiro painel debate planejamento e participação comunitária


10/11/2000 19:22

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O terceiro painel do Seminário sobre Segurança Pública, sob a coordenação de Alfredo Barbeta, do Centro de Integração da Cidadania, debateu a participação comunitária na gestão de segurança.

O major PM Miguel Libório afirmou que existem mais de 200 bases de policia comunitária fixas e planejamento para chegar ao número de 200 bases móveis.

"Quando discuto sobre segurança, lembro-me da experiência da França que ampliou os recursos durante 20 anos e não resolveu o problema da violência porque o debate público a respeito do tema foi esquecido", destacou o major.

Benedito Mariano, ouvidor da polícia do Estado de São Paulo, ressaltou que o Estado criou a primeira ouvidoria do país. "Uma experiência bem-sucedida, que já ouviu mais de 40 mil pessoas e que muito contribuiu para melhorar o trabalho da polícia."

O ouvidor considerou que a estrutura policial deve ser modernizada, pois sua origem data do período imperial, e que a questão salarial é um complicador para o trabalho policial. "Nossa proposta é que a diferença salarial entre os policiais não pode ser maior que 4 vezes."

Adriana Nunes representou o secretário de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, e falou sobre a experiência na Cadeia de Bragança, onde a sociedade civil organizada fez parceria com o governo do Estado para prestar atendimento aos presos.

O Quarto Painel do Seminário não havia sido concluído até o fechamento desta edição. O tema Violência no Cotidiano, coordenado por Lívio Giosa, do Movimento Mundial por uma Cultura da Paz e Não-Violência, foi abordado por Devanil Tozzi, da Fundação para o Desenvolvimento da Educação; Belisário dos Santos Júnior, advogado; e Flávia Schilling, professora da Unicamp.

alesp