O presidente da Assembléia Legislativa, Walter Feldman, recebeu nesta terça-feira, 8/5, cerca de 70 vereadores e representantes da região oeste, que compreende as cidades de Osasco, Barueri, Carapicuiba e Itapevi, entre outras. O objetivo da manifestação era protestar contra a ViaOeste, concessionária da rodovia Castelo Branco, pelas altas tarifas de pedágio cobradas pela empresa e contra o fechamento dos acessos para as cidades da região. "Não queremos privilégio, queremos apenas o cumprimento dos nossos direitos. Os acessos dos municípios à Castelo Branco, alguns construídos há 25 anos, foram fechados pela Via Oeste. Assim, somos obrigados a pagar o pedágio, cuja tarifa é R$ 3,50 para um trecho de 20 quilômetros", argumentou Angelo Rizzo, representante dos moradores. O presidente da Câmara Oeste e vereador de Carapicuiba, Marcos Neves, apontou algumas irregularidades cometidas pela concessionária, pedindo o apoio dos deputados presentes em favor da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigá-las. "A legislação restringe em R$ 0,06 centavos por quilômetro rodado, mas a Via Oeste cobra R$ 0,40. Precisamos do apoio de todos os deputados da Casa para que esse e outros abusos sejam corrigidos", ponderou Neves. Feldman explicou aos manifestantes que o Regimento Interno da Assembléia estabelece o máximo de cinco CPIs em funcionamento ao mesmo tempo. "Temos as cinco comissões funcionando e uma delas está em fase de conclusão. Já foi decido pelo Colégio de Líderes que será instalada uma comissão para investigar o sistema prisional. Em 10 ou 15 dias, outra CPI deve terminar e os representantes dos partidos são quem decidem qual dos 35 pedidos será votado. Pode ser que seja o da ViaOeste, mas a decisão é democrática, não depende apenas de mim", afirmou o presidente. O secretário dos Transportes, o presidente da Comissão de Concessão e o presidente da Via Oeste deverão ser ouvidos pela Comissão de Transportes e Comunicação da Assembléia Legislativa na próxima semana para discutirem o assunto. Após o encontro com Feldman, uma comissão dos manifestantes foi ouvida pelo Colégio de Líderes.