Da Tribuna


01/06/2009 21:32

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Segurança pública I



Segundo Conte Lopes (PTB), a pesquisa divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo apontou a segurança pública como o ponto fraco do governo. "Quando se fala em segurança, logo se pensa na polícia", disse o parlamentar. "Ninguém lembra de quem solta os presos", continuou, citando o caso da estudante Suzane Richthofen, que comandou o assassinato dos pais e foi condenada a 42 anos de prisão, mas que, de acordo com a lei das execuções penais, estará nas ruas após cumprir um sexto da pena, ou seja, sete anos. "Vira um círculo vicioso. A polícia prende a as autoridades soltam". (TB)



Segurança pública II



Edson Ferrarini (PTB) afirmou que a polícia "enxuga gelo". "Nós prendemos e a Justiça solta", disse o deputado. De acordo com ele, o problema está em Brasília, de onde deve partir a mudança. "A polícia cumpre sua missão, faz o que pode, prende os bandidos, mas não determina o tempo que eles ficam presos", disse o parlamentar, que também falou sobre a intenção do governo do Estado de mudar esse cenário. Ferrarini referiu-se ainda sobre a posse do novo comandante da Rota. "O coronel Telhada mostrou que a polícia está atenta", disse Ferrarini, que aproveitou para anunciar uma proposta de CPI para os precatórios. (TB)



Nomes de ditadores



Referindo-se a projeto de lei de sua autoria que autoriza o governo do Estado a retirar de logradouros públicos nomes ligados à ditadura militar no Brasil, Milton Flávio (PSDB) explicou que o projeto não discrimina os brasileiros, fardados ou não. "A ideia é impedir que brasileiros ligados a atos de tortura durante o regime militar sejam homenageados", disse o parlamentar. Milton Flávio afirmou ter apenas uma preocupação: provocar na sociedade uma reflexão para que falhas graves do passado não caiam no esquecimento. "É difícil para a juventude ter uma percepção clara do que aconteceu nos anos de chumbo da ditadura militar no Brasil". (TB)



Cabo Lindomar



Olimpio Gomes (PV) elogiou a atitude do cabo Lindomar, do 8º Batalhão da PM de Campinas, que doou um rim para o filho de um outro policial, colega de batalhão. "Um ato como esse eu nunca tinha visto", afirmou o deputado, explicando ainda que, devido ao transplante, Lindomar abriu mão de fazer os últimos exames para o curso de sargento, por não estar em condições de fazer o teste físico. "Embora não tenha sido um ato efetivamente em serviço, o cabo Lindomar deu uma demonstração de carinho, amor ao próximo e companheirismo", disse Olimpio. "Registro aqui meu orgulho de ter nas fileiras da corporação o cabo Lindomar", finalizou. (TB)



Cursos de formação



Sobre a retirada, pelo governador, de projeto de lei que cria curso de formação para professores, Milton Flávio (PSDB) acha que o projeto é uma tentativa a mais de melhorar a qualidade do magistério. Segundo Flávio, os professores dizem sentir-se invadidos e prejudicados com a medida que, disse o deputado, só tem a acrescentar. "Fiz 10 anos de formação e não me senti prejudicado com isso. Ao contrário, foi uma oportunidade de melhorar o meu desempenho". O deputado pediu ao governador que não desista da proposta que, para ele, é corajosa e necessária. (NS)



Intervenções e distorções



Carlos Giannazi (PSOL) disse ter ficado perplexo com a intervenção do deputado Milton Flávio que, segundo ele, ataca o magistério e defende o governo sem muitas argumentações. De acordo com o deputado, a manifestação que ocorreu dia 29/5 na Praça da República resultou não só na retirada de dois projetos, mas também representou uma forma de pressão sobre o governo para maiores investimentos na área educacional. Segundo o deputado, Milton Flávio defende o projeto mas não afirma que a contratação dos professores será por apenas um ano e que serão abertas apenas 10 mil vagas em concursos para um total de 100 mil professores. (NS)



Apresentação de emendas



De acordo com Milton Flávio (PSDB), o deputado Carlos Giannazi não justificou a sua objeção contra o curso dos professores. Segundo ele, não são apenas 10 mil e sim, 60 mil vagas disponíveis para professores em concursos. Flávio afirmou ainda que a função do deputado não é pedir a retirada de um projeto e sim apresentar emendas. E afirmou: "A população tem que entender que as críticas são confortadas pelas emendas, e não pela retirada de um projeto". Segundo ele, o deputado Giannazi deve parar de sugerir que só ele defende os interesses da população e agir, apresentanto propostas e emendas a projetos contrários à sua opinião. (NS)



Expansão do pólo petroquímico no ABC



Donisete Braga (PT) ressaltou a importância de iniciativas parlamentares e comemorou a expansão do polo petroquímico na região do ABC, em resposta a projeto de lei de 2002, de sua autoria. De acordo com ele, nas décadas de 1970 e 1980 predominava o setor metalúrgico. Em 1990, o setor de serviços era predominante, e hoje cresce muito o setor de plástico de borracha na região. Segundo o deputado, existiam diversas leis que impediam a expansão e, após a realização de seminários e debates sobre o assunto, seu projeto tomou a proporção atual, divulgado nos principais órgãos de imprensa. (NS)

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