As recentes pesquisas de opinião confirmam o amplo grau de satisfação da maioria da população brasileira com o governo Lula. Os índices de aprovação pessoal do presidente e de sua administração ultrapassam os 80%. Mais do que o ufanismo à figura de um homem, esses números apontam os acertos na condução do país que o governo Lula acumula ao longo dos últimos sete anos.

Com uma diretriz política clara de crescimento econômico, distribuição de renda e justiça social, o presidente mostrou ao Brasil e ao mundo o jeito petista de governar. Com habilidade, inteligência e paciência, conquistou o apoio de outras forças políticas em torno das linhas mestras que norteiam as ações da Presidência da República. Sem radicalismos ou arroubos, colocou em marcha uma verdadeira revolução socioeconômica.

Uma revolução que está aí em cada canto do país. E que já tirou mais de 20 milhões de pessoas da linha da miséria. Além de outras 40 milhões que chegaram à classe média. Uma transformação que se dá pelo resgate do Estado como indutor do desenvolvimento econômico e do bem-estar social.

Os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) geram empregos e desatam nós na infraestrutura nacional que emperravam nosso crescimento. Apenas na Baixada Santista, são R$ 2,5 bilhões em investimentos no porto, saneamento, regularização fundiária e construção de moradias. Pondo fim à era de privatizações de FHC, o governo Lula fortaleceu as empresas públicas.

Fruto dessas medidas, hoje a Petrobrás é uma gigante mundial do ramo de gás, petróleo e energia. Da mesma forma, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal ganharam musculatura e se consolidaram entre as maiores instituições financeiras do país, disputando mercado palmo a palmo com os bancos privados, sem deixar de cumprir seu papel como agentes públicos financiadores do desenvolvimento.

Os impactos dessas ações também chegam à nossa região, que atrai os olhos do planeta para o potencial de gás e petróleo das camadas de pré-sal da bacia de Santos. Tenho a honra de ter contribuído para que a Baixada conquistasse o escritório de negócios da Petrobrás. A previsão é de que 59 mil empregos sejam gerados por aqui nos próximos anos. O aumento na circulação de recursos e na geração de arrecadação para os municípios aponta um grandioso e virtuoso ciclo de desenvolvimento.

A condução firme da política econômica cessou a escalada inflacionária e levou ao fortalecimento do mercado consumidor interno. E o resultado foi a geração de mais de 10 milhões de empregos com carteira de trabalho assinada. O resultado também foi que, alicerçado nos investimentos por meio do PAC e no aquecido mercado interno, nosso país sofreu menos os impactos da crise internacional que varreu algumas das poderosas do planeta.

Ações que melhoram a vida de milhões de brasileiros e também elevam nossa autoestima como nação. Um país guerreiro e trabalhador que deixou de ser coadjuvante para se tornar ator principal no cenário internacional. Um Brasil que caminha a passos largos para deixar de ser o país do futuro e se consolidar como nação do presente. E tudo sob a regência de um homem do povo, que fala a língua da gente.



*Maria Lúcia Prandi é educadora, deputada estadual e cientista política.