Notas de Plenário


27/06/2008 20:16

Compartilhar:


Para a polícia, nada!



Olímpio Gomes (PV) informou que há vários projetos a serem discutidos e votados no segundo semestre na Assembléia. Um deles, lembrou o deputado, reestrutura a carreira de agentes fiscais de renda e, com certeza, receberá várias emendas para minimizar seus efeitos perversos. Segundo o parlamentar, por pior que seja a situação, pelo menos o governo encaminhou o projeto da educação e, na quinta-feira, 26/6, os deputados aprovaram o projeto de lei que trata da reclassificação de vencimentos das carreiras dos servidores da Secretaria da Saúde. "Mas para a polícia, nada", lamentou. (SM)



Reajuste na educação



Segundo o deputado Carlos Giannazi (PSOL), o reajuste para a Educação que consta no projeto enviado pelo governo é de 5%, não de 12%, ao contrário do que está sendo anunciado pela Secretaria de Educação. Para o parlamentar, a crise no setor continua e haverá paralisações. Ele informou também que haverá uma manifestação de profissionais da educação na avenida Paulista. De acordo com Giannazi, os professores não têm mais condições de lecionar, nem os alunos de aprender. Isso porque a rede está sucateada. "Não há investimentos nas escolas públicas do Estado", afirmou. (SM)



Contra as atitudes imperialistas



Para Olímpio Gomes (PV), 400 vetos do governador a projetos de leis dos deputados é uma desconsideração para com o Legislativo paulista e para com o processo legislativo. "Não sou contra somente a vetos aos meus projetos, mas aos de todos os outros deputados", afirmou. Segundo ele, vetar é menosprezar o trabalho dos parlamentares, porque tudo que é feito no Legislativo é jogado no lixo. "Vamos continuar nos rebelando sempre contra as atitudes imperialistas do governador José Serra", afirmou o parlamentar. (SM)



Crise das APMs



Carlos Giannazi (PSOL) lamentou que a Secretaria da Educação ainda não tenha enviado à Assembléia o projeto que trata das APMs das escolas públicas estaduais, conforme acordo firmado com os deputados na Comissão de Educação. As APMs não têm dinheiro para pagar as verbas indenizatórias, responsabilidade do governo estadual. Segundo ele, as mães que presidem essas APMs estão sendo processadas e poderão ter os bens confiscados por algo que elas não têm nem a responsabilidade, nem as condições de pagar, porque assumiram o encargo espontaneamente, com o fim único e exclusivo de ajudar as escolas. (SM)



Avanço na saúde



O deputado Adriano Diogo (PT) lamentou que, até este momento, no final dos trabalhos legislativos do 1º semestre, o procurador-geral do Estado, Marcos Nusdeo, não tenha ainda recebido e, portanto, não tenha dado nenhum parecer sobre a questão dos demitidos do Hospital do Servidor e do Hospital das Clínicas. O parlamentar também expressou sua opinião sobre a votação do projeto que trata da reclassificação de vencimentos de carreiras dos servidores da Secretaria da Saúde. Para ele, a aprovação representa um grande avanço. (SM)



Projeto ruim



Carlos Giannazi (PSOL) apelou para o governador no sentido de que Executivo apresente uma solução para a crise da Carteira de Previdência dos Advogados administrada pelo Ipesp. Para o deputado, a Carteira foi ferida de morte pela lei que alterou a incidência das taxas judiciárias e, especialmente, pela que criou a SPPrev, substituindo o Ipesp. O deputado do PSOL também manifestou a posição contrária de sua bancada em relação do PLC 35/2008, que trata do salário dos agentes fiscais de renda. "Nunca vi um projeto tão ruim como esse", afirmou.



Gesto civilizado



Referindo-se ao fato de o presidente Lula ter oferecido espaço no avião presidencial aos deputados federais de todos os partidos que quisessem vir a São Paulo prestar a última homenagem a Ruth Cardoso, Adriano Diogo (PT) sugeriu que esse gesto civilizado fosse seguido por todos os políticos. O deputado recomendou a José Serra que não mais use o tratamento de "dona" para as mulheres, como aconteceu na campanha eleitoral de 2004, quando tratava a candidata da PT à prefeitura de São Paulo de "dona Marta", já que Ruth Cardoso sempre considerou o termo pejorativo. "Ela queria que a tratassem por você, professora, nunca de dona", lembrou.

alesp