Da assessoria de comunicação da Liderança do PT

Os deputados estaduais do PT realizam nesta terça-feira, 25/5, a partir das 16 horas, um ato em solidariedade ao deputado petista Donisete Braga, que está sendo acusado pelo Ministério Público de envolvimento na morte do prefeito Celso Daniel. O líder do partido, Cândido Vaccarezza, anunciou que irá procurar as demais bancadas com representação na Assembléia Legislativa para que participem da manifestação no plenário Juscelino Kubitscheck. Segundo Vaccarezza, o PT, que já divulgou nota oficial em apoio a Braga, considera "incongruentes as denúncias assacadas no contexto das investigações".

Vaccarezza, juntamente com o deputado federal professor Luizinho, esteve em reunião, nesta segunda-feira, 24/5, com o procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Rodrigo César Rebello Pinho, para discutir a conduta dos promotores públicos de Santo André em relação ao assunto.

"Manifestamos ao procurador nossa indignação em relação ao comportamento dos três promotores, que qualificamos de irresponsável e antiético. Primeiro, porque acusaram o deputado falaciosamente, sem qualquer fundamento. Todos sabem que Donisete Braga esteve, naquela noite, em reunião no Palácio dos Bandeirantes com o governador e outros parlamentares. Segundo, porque com o objetivo de dar notoriedade a uma investigação de suposta improbidade administrativa, acusaram um deputado de prática de homicídio. Terceiro, porque agiram de forma ilegal ao quebrar o sigilo telefônico do deputado, quando isto só poderia ser feito através de autorização dos desembargadores do Tribunal de Justiça. Quarto, porque eles sabem que, por questões técnicas, as ligações podem ser captadas de diversas antenas - de acordo com a própria operadora de telefonia celular (Vivo)".

O líder disse que indagou do procurador porque o depoimento de Braga foi feito em maio do ano passado e só agora os três promotores apresentaram o caso. Vaccarezza entende que "este tipo de conduta utiliza a credibilidade que o Ministério Público possui perante à opinião pública para criar factóides na imprensa."

Vaccarezza e o professor Luizinho pediram a Rebello Pinho celeridade e imparcialidade na apuração dos fatos.

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