Dimas Ramalho, deputado estadual pelo PPS, manifestou-se em seu próprio nome, da sua bancada e do líder da bancada reiterando apoio à PEC 4. O deputado criticou a reforma penal que está sendo proposta pelo governo federal. De acordo com ele, o governo parece estar preocupado em esvaziar as prisões e aliviar as penas para os crimes de colarinho branco e também os hediondos. Ramalho, que é promotor público, leu uma declaração do Ministério Público de São Paulo que manifesta a apreensão daquele órgão em relação à reforma penal. Para os membros do MP, a necessidade é de que se faça uma reforma para a aplicação de penas mais rigorosas e que dificulte a concessão de benefícios aos detentos, e não o contrário. Segundo ele, a proposta do governo aumenta a aplicação das penas alternativas, entre outras medidas, e não traz nenhuma medida que aumente o rigor. "Temos de alertar a opinião pública de que esse é um projeto de reforma penal divorciado das aspirações da opinião pública", afirmou o deputado, que fez ainda um apelo aos líderes do governo e às lideranças dos demais partidos na Casa para que apresentem emendas que aumentem os recursos do MP, para que ele possa continuar trabalhando de forma ágil. Em seu pronunciamento Ramalho também denunciou "o caráter autoritário da direção da Nossa Caixa Nosso Banco, que é muito boa para festas e coquetéis, faz um jornal caríssimo, mas não abre agência, corta benefícios e persegue funcionários".