Lancha parada gera perigo e confusão na travessia Santos-Vicente de Carvalho


19/11/2009 12:14

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Quarenta e quatro dias após ter sido retirada de circulação para reforma, a lancha Paicará está em situação pior do que antes: encostada desde o dia 6/10 e sem os prometidos reparos, corre o risco de sucateamento total. Com a embarcação inoperante, a travessia Santos-Vicente de Carvalho, em Guarujá, administrada pela Dersa, transformou-se em um caos, nos horários de pico.

"O que era péssimo ficou pior ainda. Um mês e meio depois, por que ainda não começou a reforma da Paicará?", questionou a deputada Maria Lúcia Prandi (PT), que, em Requerimento de Informação, adverte: "O perigo é iminente. As lanchas em operação circulam superlotadas nos horários de maior demanda. Algo mais grave pode acontecer a qualquer momento".

A usuários do sistema que a procuraram, Prandi declarou: "Eles apresentaram fotos e vídeos. Há filas, confusão e demora. E ninguém se conforma, pois a Paicará nem entrou em reforma ainda". Com capacidade para 674 passageiros, a Paicará é a maior lancha na travessia Santos-Vicente de Carvalho. Desde que foi retirada de operação, está encostada no mesmo local, próximo à estação de passageiros de Vicente de Carvalho, agredida por chuva, sol e falta de uso, segundo a parlamentar.

"Não é só para mim que Serra deve respostas, mas para o usuário, que sofre diariamente com tanto descaso. Por ano, são 6,5 milhões de pessoas transportadas. Para onde vai o dinheiro arrecadado?", questionou Prandi. A tarifa é de R$ 1,00 por passageiro.



mlprandi@al.sp.gov.br

alesp