Da assessoria da deputada Maria Lúcia Amary

A deputada Maria Lúcia Amary (PSDB) afirmou, nesta terça-feira, em entrevista à TV Assembléia, que o aeroporto Bertrand Leupolz, de Sorocaba, vai integrar o projeto de Parcerias Público-Privadas do governo do Estado. "A intenção é otimizar a operação e desonerar o Estado, mas a gestão continuará nas mãos do governo, o que garantirá investimentos público/privados anteriores e futuros".

Amary criticou as pessoas que dizem que haverá privatização e tentam amedrontar empresários instalados no aeroporto. Ela acredita que há muita confusão sobre o que é parceria público-privada e privatização.

Ela afirma que, pelo PPP, as empresas executam projetos e são ressarcidas pelo Estado no prazo máximo de 30 anos. "Só há parcerias quando há confiança e São Paulo tem tradição em respeitar contratos". Para a deputada, o sucesso das concessões rodoviárias e da distribuição de gás natural no Estado dão tranqüilidade aos empresários.

A parlamentar lamentou que entre as pessoas que falam em privatização existam deputados. "Analisamos esse projeto na Assembléia e ele foi aprovado. Queremos crer que o deputado que aprovou o projeto não pode alegar desconhecimento".

Pelos cálculos do governo, por meio do projeto de parceria público-privada, São Paulo deve atrair até R$ 7,5 bilhões de recursos da iniciativa privada, por meio de ações conjuntas. Esse dinheiro será injetado em obras e serviços hoje geridos solitariamente pelo Estado e o serão ao longo dos próximos quatro anos, como prevê o Plano Plurianual (PPA) de desenvolvimento entre 2004 e 2007.

Na apresentação do projeto no Palácio dos Bandeirantes, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ressaltou que não dá para depender exclusivamente de recursos públicos para melhorar a logística do Estado. A deputada Maria Lúcia Amary concorda com esta opinião. "Precisamos de recursos privados para o desenvolvimento econômico e social", afirmou.

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