Cooperativismo ameaçado

Coordenador da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop), Arnaldo Jardim (PPS) destacou as várias áreas em que o cooperativismo vem atuando e os bons resultados obtidos, em especial no que diz respeito à habitação e à educação. "Temos tratado da questão com muito entusiasmo, porque o cooperativismo é um instituto importante de promoção de igualdade e de desenvolvimento da sociedade", ele afirmou. O deputado relatou que esteve recentemente em contato com a Secretaria Nacional de Cooperativismo, com cooperativas da área educacional, com a Cooperplus, da área de serviços médicos, com a Coopercitrus e Credicitrus, de atividades agrícolas, e ainda cooperativas de crédito que congregam categorias profissionais. Jardim manifestou preocupação com o que classifica de "ameaça que paira sobre o cooperativismo", devido ao adiamento da votação do Projeto de Lei 171/99. O projeto, que altera a atual Lei das Cooperativas e é importante para a prática, está parado há sete anos no Congresso Nacional.

Atleta do tabuleiro

Noticiada no jornal A Cidade, de Ribeirão Preto, a história de Ana Paula de Araújo, damista de 14 anos que conquistou uma vaga na Seleção Brasileira de Damas, foi o assunto do dia tratado por Palmiro Mennucci (PPS). Ao chamá-la de atleta do tabuleiro, Mennucci destacou a dedicação da jovem, de família pobre e que aprendeu a jogar com o pai. Ele contou que esta semana a menina está embarcando para a Rússia a fim de participar do campeonato mundial da modalidade, em São Petersburgo, junto com outras três jovens esportistas. "É lá que Ana Paula pretende iniciar sua carreira como exímia jogadora. Esse acontecimento pode ser considerado um verdadeiro milagre", afirmou Mennucci. O parlamentar acha fundamental a prática de esportes, que é, em suas palavras, uma escola, pois aperfeiçoa o indivíduo. "Quantas Anas Paulas devem haver em nosso Estado?", indagou, aludindo à falta de oportunidades e exortando o poder público a olhar para o esporte com mais atenção.

Indulto de Páscoa

Conte Lopes (PTB) afirmou não entender o indulto que, em datas significativas para a sociedade brasileira, autoriza a saída de presos de bom comportamento e com parte da pena cumprida para passarem alguns dias com suas famílias. "Por que as autoridades põem 13 mil bandidos nas ruas?" Ele relatou que, como ocorre em outros feriados, nesta Páscoa foram presos dois assaltantes que roubavam uma residência após dominar uma família. Um deles, condenado a 21 anos de prisão, havia cumprido 7 e estava gozando do indulto. "Soltam-se os bandidos e critica-se a polícia. A polícia apenas prende!" Para ele, os criminosos não sentem mais o peso da lei. Exemplo disso, diz ele, foi o assalto ao banco instalado no Fórum de Santo Amaro. Lopes criticou o ministro da Justiça por querer relaxar a Lei de Crimes Hediondos. "Quem for condenado a 30 anos, depois de cinco, já pode estar na rua!"