Em Plenário, no dia 1º/6, Luiz Carlos Gondim (PPS) defendeu a classe médica. Indignado, o parlamentar citou uma portaria do Ministério da Saúde 134/2011, que obriga os médicos a informarem entre 30/5 e 3/6, apenas dois vínculos empregatícios, renunciando aos demais.

"A portaria proíbe o cadastramento no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde de profissionais de saúde em mais de dois cargos, após o dia 15 de junho de 2011. Isso é inadmissível em um país onde um médico ganha mal e precisa se manter em três, quatro empregos para sobreviver", argumentou Gondim.

Gondim apresentou moção ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, solicitando revisão da portaria e alertando que a medida comprometerá o atendimento médico à população. "Já temos poucos médicos e com essa medida a situação vai piorar, ou seja, a defasagem de profissionais vai aumentar" disse o deputado.

Gondim defende um salário mínimo de R$ 7 mil para os médicos. "Com tantos empregos devido ao baixo salário, o médico não consegue se especializar, e quem sofre com isso é a população, que perde qualidade no atendimento. Mas resolver um problema criando outro é inadmissível. Vamos sofrer com a falta de médicos."



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