Patrulhamento comunitário da Assembléia impede seqüestro relâmpago de comerciante

(com foto)
30/05/2001 17:00

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A psicóloga e comerciante Lúcia Maria Nogueira Gouveia, que foi vítima de seqüestro relâmpago no último dia 21, na rua Napoleão de Barros, na região Ibirapuera, visitou hoje, 30/5, o presidente da Assembléia Legislativa, Walter Feldman. Ela foi agradecer ao trabalho da Assistência Policial Militar da Casa que impediu a ação ao prender o criminoso.

Lúcia Maria foi conduzida pelo marginal até o viaduto Marco Antonio Salgado Filho, quando uma patrulha do policiamento comunitário da Assembléia conseguiu interceptá-lo e dominá-lo. "É o mínimo que eu posso fazer. Eles (policiais militares) salvaram a minha vida", agradeceu Lúcia Maria, justificando sua visita.

O chefe da Assistência Policial Militar da Assembléia, coronel Nevoral Alves Bucheroni, disse que a ação dos policiais não colocou em risco a vida da comerciante. Walter Feldman lembrou que o patrulhamento comunitário é uma forma de participar do dia-a-dia dos moradores da região do Ibirapuera. "Trata-se de um processo de integração com a comunidade que estamos iniciando com resultados práticos'', completou o presidente.

O policiamento comunitário é uma parceria da Assembléia Legislativa com a Polícia Militar. A iniciativa, implantada em 7/5, é inédita na história do Parlamento Paulista e consiste no deslocamento de policiais que trabalham na Casa para trabalhar na rua.

A operação envolve 30 homens e três viaturas durante 24 horas. O objetivo é fazer o policiamento preventivo e de serviço à comunidade. As viaturas se deslocam pelas ruas da Vila Mariana e do Parque Ibirapuera - trecho Túnel Ayrton Senna até a rua Coronel Oscar Porto.

alesp