Ocupando duas vezes o plenário, o deputado Conte Lopes (PPB) primeiramente se reportou a um processo por difamação e calúnia instaurado por dois coronéis da Polícia Militar contra a estação de rádio pela qual o deputado denunciou crime de peculato cometido pelos mesmos coronéis. Depois, Conte referiu-se a detento que, solto, cometeu crime de assassinato e atentado violento ao pudor contra um menino de nove anos, sendo depois liberado pelo juiz por falta de flagrante. No primeiro caso, o juiz de primeira instância deu ganho de causa aos queixosos - estes, no entanto, passados dez anos, tiveram prisão preventiva decretada por peculato pela própria Justiça Militar. No segundo caso, pressionado pela "grita da população da Mooca e da imprensa", o juiz voltou atrás para decretar prisão preventiva do autor, "réu confesso". Lopes questionou: "E se o menino morto fosse filho do juiz, será que a decisão de soltar o bandido teria sido tomada? E no processo de calúnia e difamação, pelo qual a rádio foi condenada a ressarcir os autores, como é que fica agora, quando ficou provada a veracidade dos fatos denunciados? Agora teremos de ir a recurso?"