Ambientalistas querem que crime ambiental seja inafiançável


03/06/2004 19:54

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DA REDAÇÃO

Há algum tempo o crime ambiental deixou de ser inafiançável, o que tem prejudicado a preservação ambiental. "Alguém lesa o meio ambiente, paga uma multa e é liberado, o que não o impede de cometer novo crime e danificar a natureza." A afirmação foi feita pelo presidente do Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBDN), Rogério Iório, durante a III Conferência Latino-Americana de Preservação do Meio Ambiente, realizada nesta quinta-feira, 3/6, no auditório Franco Montoro.

O IBDN pretende colher um milhão de assinaturas para compor abaixo-assinado a ser encaminhado ao governo federal para uma alteração na lei ambiental.

Iório informou que o tráfico de animais silvestres é o terceiro maior do mundo em valor econômico, movimentando cerca de 5 bilhões de dólares e perdendo apenas para o tráfico de armas e o de drogas.

Novas tecnologias

A conferência também debateu alternativas para a preservação ambiental, como novas tecnologias. Um exemplo é a restrina, composto que utiliza materiais não recicláveis para a produção de algo parecido com uma resina, utilizada na produção de bobinas.

Célia Wada, presidente do Comitê de Resíduos do Serviço de Saúde do Conselho Regional de Farmácia, apresentou material informativo sobre a restrina e esclareceu que o produto já conta com normatização por parte da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

alesp