O secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, Luiz Antonio Marrey, participou nesta quarta-feira, 11/4, na Assembléia Legislativa, da videoconferência nacional para incentivar a estruturação de planos estaduais de prevenção e enfrentamento do tráfico de seres humanos. O evento foi organizado pelo governo do Estado de São Paulo, em parceria com o Instituto Latino-Americano de Direitos Humanos de Pernambuco, e pelo Interlegis, programa de modernização e integração do Poder Legislativo.De acordo com Marrey, o tráfico de seres humanos é um problema que atinge todos os Estados. "Geralmente se manifesta em atividades ligadas à prostituição, trabalhos forçados e em situações de tráfico de órgãos", disse o secretário, lembrando que é necessário que o governo e a sociedade se unam na construção de uma rede nacional de prevenção e repressão dessa atividade criminosa, mapeando os locais de recrutamento e punindo os responsáveis.A Secretaria da Justiça de São Paulo, por intermédio do Escritório de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Seres Humanos, é pioneira na estruturação de um plano de ação sobre o tema. Quando concluído, o plano será um dos capítulos do Programa Estadual de Direitos Humanos, que está sendo revisado pela secretaria.Além de prestar assistência às vítimas e famílias, o escritório paulista elabora estratégias para a formação da rede de proteção, realiza cursos e seminários e faz a capacitação permanente de profissionais.Também participaram da videoconferência o presidente da Comissão Municipal de Direitos Humanos de São Paulo, José Gregori, a dirigente do Escritório de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Seres Humanos do Estado de São Paulo, Anália Elisa Ribeiro Pinto, e representantes do Legislativo, do Executivo e da sociedade civil dos Estados do Maranhão, Alagoas, Roraima, Pará, Rio Grande do Norte, Amazonas, Pernambuco, Brasília, Mato Grosso do Sul, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins.Denúncias podem ser feitas ao Escritório de Prevenção ao Tráfico de Seres Humanos, pelo telefone 3241-4291, e ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), pelo telefone 3315-0151, ou ainda pelo Disque Denúncia " 181.