O deputado Antonio Salim Curiati recebeu um apelo das entidades que representam as empresas de ônibus fretados pedindo a interferência da Assembléia Legislativa de São Paulo contra a decisão do prefeito Gilberto Kassab que impôs restrição à circulação dos veículos que hoje são responsáveis pelo transporte de mais de 600 mil trabalhadores. Esses trabalhadores são pessoas residentes em cidades da região metropolitana, Vale do Paraíba, Baixada Santista e área de Campinas e que sempre encontraram nos alternativos o meio viável para locomoção.

"Numa atitude drástica, afirma Curiati, "optou-se pelo impedimento do acesso desses ônibus à Capital, forçando os trabalhadores a utilizarem seus carros particulares, na contramão das diretrizes que norteiam as políticas climáticas e do meio ambiente, que prevê a utilização do transporte coletivo em detrimento do individual".

A medida adotada pela Prefeitura de São Paulo entrará em vigor no dia 27 de julho, data a partir da qual uma área de 70 quilômetros quadrados ao redor da Praça da Sé, abrangendo vias com alto índice de congestionamento como as avenidas Ibirapuera, Faria Lima, Juscelino Kubitschek, Luis Carlos Berrini e Paulista não poderão servir para tráfego dos fretados. Por isso o parlamentar faz um apelo ao bom senso das autoridades municipais no sentido de se adiar, provisoriamente, tal medida, até que se proceda uma negociação entre as partes na busca de uma solução que atenda ao interesse público sem afetar mais de 600 mil pessoas que utilizam aquele meio de transporte.



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