Da Tribuna


01/02/2011 19:45

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Lei da Billings



Após saudar os deputados que tomaram posse e o novo líder do governo, Samuel Moreira (PSDB), Alex Manente (PPS) falou que as funções dos parlamentares incluem aprovar propostas adequadas para a população do Estado e, principalmente, para suas regiões de origem. Como representante da região do ABC, Manente destacou a importância da aprovação da Lei da Billings, represa que abastece 4,5 milhões de paulistas e que está com problemas ambientais e fundiários. Esses problemas, continuou, são devidos ao crescimento desordenado que ocorreu nas margens da represa, e que devem começar a ser resolvidos com a aplicação da lei. (MF)



Descaso com a educação



Carlos Giannazi (PSOL) criticou a legislação que possibilita o período adicional e opinou a respeito, dizendo que todos os deputados deveriam tomar posse no dia 1º/2. Ele ainda disse estar perplexo com a nomeação do ex-prefeito de Taubaté, José Bernardo Ortiz, que foi condenado pelo Tribunal de Justiça por improbidade administrativa, para o cargo de presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE). "É uma afronta para com toda a sociedade. Estamos acompanhando o descaso com a educação pública e vamos continuar com as denúncias". (DK)



Irregularidades



Carlos Neder (PT) chamou a atenção para o funcionamento da Unifesp, que vem sendo acusada de irregularidades envolvendo a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (APDM). "Diversas investigações vêm sendo feitas e são relatados uso indevido de imóveis públicos, contratos realizados sem licitação, irregularidades na política de expansão da assistência e conflitos de interesses na relação entre a Unifesp e a APDM". Neder comentou o papel que a Assembleia Legislativa do Estado tem em fiscalizar essas contas e disse que está sendo elaborada uma proposta de CPI a respeito. (DK)



Limbo político



Olimpio Gomes (PDT) comentou a transição das legislaturas e afirmou que nesse período a Casa não precisa ficar no limbo, já que há muitos projetos a serem votados nesses 45 dias. "Que a população se orgulhe do seu Legislativo, que os deputados já empossados possam sentir orgulho de exercitarem seus mandatos". Gomes ainda lembrou que no dia 1º de maio ocorrerá a votação da data-base salarial dos servidores do Estado e pediu que o governo não se esqueça do setor de segurança pública. "Não adianta investir apenas em armas e coletes, é preciso tratar com dignidade os profissionais", concluiu. (DK)



Monopólio dos hospitais



Luis Carlos Gondim (PPS) demonstrou preocupação com a situação da Unifesp em relação à Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (APDM), com os funcionários públicos do setor e com a grande quantidade de irregularidades e erros que vêm sendo levantados. Gondim criticou o monopólio das instituições de saúde e dos laboratórios médicos e lamentou o fato de os hospitais darem prioridade às cirurgias que custam caro. "A população espera de seis meses a um ano por uma cirurgia, e quem precisa de uma mais simples não tem para onde correr". (DK)



Avanços no Estado



Widerson Anzelotti (PSDB) agradeceu a forma com que foi recebido pela Casa ao iniciar seu mandato. Lembrou que há 28 anos iniciou sua carreira política como vereador em Franco da Rocha, cidade em que vive até hoje com sua família. Segundo o parlamentar, 90% dos votos que recebeu vieram da periferia de São Paulo, e afirmou ter noção da responsabilidade atribuída a ele. Citou o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que, de acordo com o deputado, tem colaborado para importantes avanços no Estado, mas reconheceu que ainda muito precisa ser feito. (DV)



Vale do Paraíba



Defendendo a região Vale do Paraíba, Afonso Lobato (PV) afirmou que gostaria de vê-la transformada em região metropolitana. Para isso, o deputado explicou que há necessidade de o governador Geraldo Alckimin enviar à Assembleia Legislativa um projeto que inclua o Vale do Paraíba entre as regiões metropolitanas do Estado. O parlamentar também comentou a situação dos hospitais da região, que necessitam urgentemente de uma revitalização e investimentos. "Fica um jogo de empurra empurra e quem sofre é a população. A saúde não pode esperar". (DV)



401 anos de Itu



Rita Passos (PV) parabenizou a cidade de Itu e seus moradores pelos 401 anos de emancipação política do município. A deputada contou que a comemoração acontecerá durante o mês de fevereiro com diversas atrações, entretendo a população de Itu e das cidades vizinhas. No dia 2/2 será realizado o tradicional corte do bolo, contou a deputada. (DV)



Chuvas em Mauá



Donisete Braga (PT) lamentou as fortes chuvas que vêm prejudicando os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Ofereceu seu apoio e solidariedade as famílias que perderam suas casas, em especial as do municipio de Mauá. De acordo com o deputado, seis moradores da região morreram devido às chuvas. Braga considerou a situação grave e se comprometeu a fazer um diagnóstico apontando os prejuízos. Afirmou que medidas de prevenção nas áreas de risco são fundamentais. (DV)



Mães da Praça de Maio



"Infelizmente a Assembleia Legislativa retoma suas atividades no dia 1º/2, mas os deputados (eleitos em 2010) só tomam posse dia 15/3", lamentou Adriano Diogo (PT), que em seguida comentou a continuidade da programação da TV Alesp. "Viva a democracia, viva o jornalismo livre. Pena de quem não valoriza a TV Alesp". O deputado comentou a viagem da presidente Dilma Rousseff à Argentina e seu encontro com Cristina Kirchner e as mães da praça de maio, cujos filhos foram mortos durante a ditadura. "Com essa visita, Dilma quis dizer que os crimes cometidos pela ditadura não ficarão impunes", disse. (DV)



Problemas em Mauá



Vanessa Damo (PMDB) contou que esteve no município de Mauá, sua base eleitoral, para auxiliar a população que teve suas casas e vidas afetadas pelas fortes chuvas. A deputada acusou o prefeito de Mauá, Osvaldo Dias (PT), de se omitir em um momento tão grave e delicado. Segundo ela, Dias não foi visitar as áreas afetadas e disse não ter recursos para ajudar essas pessoas. "Entretanto, teve gastos altos e desnecessários em reformas de seu gabinete e na construção de um prédio localizado no centro da cidade", apontou. Vanessa afirmou faltar bom senso ao prefeito e agracedeu ao secretário da Casa Militar, que ajudou na distribuição de mantimentos. (DV)

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