Da Tribuna


09/04/2012 19:52 | Da Redação

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Comércio irregular

Olimpio Gomes (PDT) comentou matéria do programa SBT Brasil que denuncia a comercialização de CDs e DVDs piratas na Alesp. "A Casa é extremamente permissiva em relação a esse tipo de comércio. Lamento que isso tenha vindo a público dessa forma", disse. O deputado exibiu um vídeo com um depoimento seu, de outubro do ano passado, em que faz referência ao assunto. O parlamentar defendeu, também, o rodízio e a renovação no quadro dos policias que trabalham na Casa. "Há policiais que trabalham aqui há tanto tempo que perderam os reflexos de policiais e são quase assessores", argumentou. (DA)



Estímulo à economia

Luiz Cláudio Marcolino (PT) falou sobre as medidas anunciadas pelo governo federal na terça-feira 3/4, com a intenção de estimular a economia. Foram divulgados cortes de tributos, como redução do IPI, por exemplo, e somando todas as medidas a estimativa oficial é que o país deixe de arrecadar R$ 10 bilhões em impostos por ano. "Na direção oposta, em relação a essas medidas, está São Paulo. A arrecadação tem aumentado cada vez mais e o investimento é cada vez menor", disse. Segundo o parlamentar, muitas empresas estão deixando o Estado em decorrência dos tributos cobrados. (DA)



Violência

"Foi uma tragédia. Até quando vamos ficar assistindo sem fazer nada?" disse Jooji Hato (PMDB), referindo-se à morte de um catador de recicláveis em Votorantim, no dia 7/4, ao tentar proteger a filha de disparo, que teria sido feito por usuário de drogas. O parlamentar defendeu que sejam feitas leis para proteger e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. O deputado afirmou ser necessário implantar medidas para evitar o comércio de drogas e armas ilegais. "Este país tem futuro, desde que tenhamos organização", disse. (DA)



Bônus por metas

"O sistema de bonificação é uma farsa. As escolas que não têm estrutura enfrentam muito mais dificuldades e os professores são prejudicados", defendeu Carlos Giannazi (PSOL). O deputado questionou o sistema de bonificação do governo, que dá gratificação para os professores de escolas que cumpriram ou ultrapassaram em 2011 as metas de desempenho do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp). Segundo o parlamentar, o valor deveria ser revertido em reajuste salarial. "Essa política de bônus não funciona, viola e afronta a dignidade dos professores da rede pública", declarou. (DA)



Férias em janeiro

Carlos Giannazi (PSOL) disse ter participado de manifestação dos profissionais da Educação da rede municipal de ensino de São Paulo, no dia 4/4. O parlamentar esclareceu que o ato teve como objetivo a manutenção das férias de janeiro e recesso de julho. "Virou moda acabar com as férias dos professores", disse. A manifestação lutou também pela antecipação reajustes de 2013 e 2014 para 2012 e fim da superlotação das salas de aula. (IR)



Sem sacolas

Olimpio Gomes (PDT) falou sobre a proibição de distribuição de sacolas plásticas nos supermercados. Para o deputado, o consumidor não deveria arcar com gastos de sacolas retornáveis. "Se houvesse preocupação ambiental, os outros produtos que possuem embalagens plásticas iriam mudar também", comentou. O parlamentar considera que é importante o Estado agir de forma ecologicamente correta, mas que o cidadão não deve pagar por isso. "Deve-se colocar o produto de forma ecologicamente correta sem fazer com que o consumidor arque com isso". (IR)



Proteção aos animais

Jooji Hato (PMDB) falou da importância de seu Projeto de Lei 1.207/2011, que cria a Delegacia Especial de Proteção contra Crimes e Maus Tratos a Animais. Para o parlamentar, a aprovação da lei irá repercutir no país inteiro, já que, segundo ele, os crimes contra animais são frequentes em todo o Brasil e, se cuidados os animais de rua, a saúde da população é beneficiada. "Os animais soltos nas estradas acabam morrendo e causando acidentes. As pessoas nem sempre conseguem desviar", comentou. (IR)



Hospital Municipal

Carlos Giannazi (PSOL) falou sobre a situação do Hospital do Servidor Público Municipal. Segundo o deputado, o lugar está abandonado e sem estrutura para o tratamento dos pacientes. O parlamentar exibiu algumas fotos de pessoas sendo atendidas nos corredores do local. "Nossos servidores não têm mais atendimento priorizado, e o hospital está abandonado pela prefeitura", comentou. Carlos Giannazi fez um apelo ao Ministério Público, ao Ministério da Educação e ao prefeito de São Paulo para que sejam tomadas providências para resolver a situação. "Quem não tem condições de pagar convênio entra em uma espécie de fila de morte", disse. (IR)

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