Da Tribuna


30/10/2012 18:14 | Da Redação

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Ação em Paraisópolis



Olimpio Gomes (PDT) relatou que esteve no enterro do 18° agente penitenciário morto neste ano no Estado de São Paulo. O deputado discorreu sobre o crescimento da violência, apresentando dados das mortes de agentes da segurança pública: 38 policiais militares, 4 policiais civis e 18 agentes penitenciários. Afirmou ainda que no dia 29/10 a PM deu início a uma ação na favela de Paraisópolis com o objetivo de combater o crime no local. "Com o fim das eleições, não há motivos para não se restabelecer a ordem pública. Que pese na consciência (do governador) a demora nas iniciativas contra a violência por conta de questões político-partidárias", concluiu Olimpio. (SC)



Descriminalização da maconha



Edson Ferrarini (PTB) lembrou das rebeliões ocorridas em 2006, quando foi registrado o maior número desses incidentes no Estado de São Paulo, e indagou se o motivo do aumento da violência no Estado seria por motivação política ou por incompetência de quem administra a segurança pública. O parlamentar criticou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por conta de vídeo em que ele defende a descriminalização da maconha. Na ocasião, Ferrarini citou o livro Drogas e Alcoolismo, de sua autoria, e posicionou-se contra lei que permita o consumo da droga. (SC)



Explicações sobre insegurança



Carlos Giannazi (PSOL) afirmou que apresentou dois requerimentos para que os secretários de Segurança Pública e de Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto e Lourival Gomes, compareçam à Assembleia para dar explicações a respeito do crescimento da violência no Estado. Segundo Giannazi, o governador perdeu o controle da situação. "Há uma deficiência na política de segurança pública, além da falta de policiais em campo. Não basta ficar apenas no discurso, devem ser tomadas medidas enérgicas para combater a violência", finalizou o deputado. (SC)



Blitz



Jooji Hato (PMDB) parabenizou a operação que o secretário estadual de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, junto com a Polícia Militar de São Paulo, executou como medida de combate ao crime, na madrugada de 29/10, na favela de Paraisópolis. Na opinião do parlamentar, o governo deveria colocar o efetivo de 120 mil homens nas ruas para fazer a blitz do desarmamento. "Imagine estes 120 mil homens nas ruas para recolherem armas e drogas em pontos estratégicos da cidade de São Paulo. É isto que o governador tem que fazer", finalizou. (GA)



Investimento



Luiz Carlos Gondim (PPS) elogiou o governo de São Paulo pelo investimento feito no Hospital do Servidor Público Estadual, visando a ampliação das unidades do Iamspe no interior. "Hoje, após uma cirurgia, o paciente não consegue fazer quimioterapia de imediato e, no posto de saúde, sofre com a falta de atendimento", disse. O deputado defendeu maior agilidade no tratamento de pacientes diagnosticados com câncer. (GA)



PSB



Para Carlos Cezar (PSB), o povo paulista está cada vez mais amadurecido para votar. Comentou o fim do processo eleitoral nos municípios de São Paulo e de Sorocaba e exaltou seu partido, o PSB, pela eleição de diversos prefeitos. Segundo o deputado, o partido vem crescendo e contribuindo para o desenvolvimento do Estado de São Paulo e do Brasil. (GA)



A força das urnas



Edinho Silva (PT) comentou a vitória do Partido dos Trabalhadores nas eleições para prefeito da Capital paulista e agradeceu à população pela escolha de Haddad. Segundo o parlamentar, o PT sofreu ataques e foi colocado no banco dos réus, porém ficou provado que é o partido que mais contribui para justiça social e que continua sendo um instrumento de construção de um país mais justo. "O povo de São Paulo representa a força das urnas", finalizou. (GA)



Democracia consolidada



"O processo eleitoral definitivamente mostra que a democracia do Brasil está consolidada", comentou João Antonio (PT), sobre o segundo turno das eleições, no dia 28/10. O parlamentar discorreu sobre a Justiça Eleitoral brasileira, que, segundo ele, é eficiente por apresentar um dos processos eleitorais mais modernos do mundo que é a votação por meio de urnas eletrônicas. (JF)



Injustiça



Celso Giglio (PSDB) julga ter sido alvo de uma "manobra política", com o objetivo de afastá-lo da prefeitura de Osasco, cargo para o qual concorreu nas últimas eleições, tendo recebido da população mais de 149 mil votos. Na avaliação do parlamentar, isso põe em risco a democracia e a justiça do país. Giglio explicou os motivos pelo qual teve sua candidatura indeferida, com base na Lei da Ficha Limpa e considerou ter sido vítima de uma injustiça por ser impedido de assumir o cargo. "Teremos perseguições políticas maiores do que na época da ditadura", alertou. (JF)



Ataques a policiais



"É falta de governo ou falta de gestão?", questionou o deputado Edson Ferrarini (PTB), após apresentar dados referentes às mortes de policiais ativos e inativos e aos ataques a policiais que estão ocorrendo desde o início de 2012. O deputado comentou que o Serviço de Inteligência identificou que as ordens dos ataques estavam partindo de dentro da comunidade de Paraisópolis. Para Ferrarini, as ordens não partem apenas de lá, vem também de presídios. Sobre as declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Ferrarini entende que o ex-presidente deveria preocupar-se mais com a segurança do que com a liberação da maconha, como vem fazendo. (JF)



Felicidade



João Antonio (PT) manifestou sua felicidade pela eleição de Fernando Haddad para a prefeitura da capital paulista e citou ações realizadas pelo PT durante a gestão em São Paulo. "Toda gestão tem que ser pensada a longo prazo e não só no período de mandato", comentou o deputado sobre a administração de oito anos do PSDB à frente do governo do Estado. Abordou projetos que o novo prefeito promete realizar. (JF)

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