Da Tribuna


07/06/2013 19:13 | Da Redação

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Acorda, governador

Em defesa dos servidores da Saúde, em greve há 38 dias e há quase uma semana ocupando as galerias do plenário Juscelino Kubitschek, o deputado Olimpio Gomes (PDT) criticou duramente o Executivo paulista que, na sua opinião, trata mal os servidores do Estado. "Vou continuar obstruindo a votação de todos os projetos de lei do Executivo, até que os servidores e os serviços do Estado sejam contemplados", afirmou Gomes que ainda falou sobre uma manifestação pela valorização das polícias, a ser realizada em 11/6, às 14h, no Vão Livre do Masp. (LP)

Exercendo seu papel

Na mesma linha de raciocínio de Gomes, Carlos Giannazi (PSOL) declarou que o governo do Estado exerce uma "política de ódio" contra os servidores estaduais. "Há 20 anos reivindicamos e denunciamos os desmandos desse governo", disse o deputado, que também defendeu a manifestação do procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Elias Rosa, sobre a perda do mandato do vice-governador Guilherme Afif Domingos. "Espero que a Assembleia tenha coragem de exercer o seu papel. A acumulação de cargos do vice-goverandor contraria o artigo 28 da Constituição federal e o 42 da Constituição estadual." (LP)

Parabéns

Outro deputado a falar sobre a situação dos servidores da Saúde foi o deputado Luiz Claudio Marcolino (PT), que ressaltou a persistência dos funcionários, lembrando que o movimento por melhores condições no setor abrangeu várias localidades do Estado. Marcolino mencionou a audiência com os servidores logo mais e enfatizou que o governo precisa dar uma solução para as justas reivindicações dos servidores, que pleiteiam 32% de recomposição salarial, sendo que o governo, até o momento, não ofereceu contraproposta. (LP)

Auxílio coxinha

Marcos Martins (PT) cumprimentou os servidores da Saúde que estão em vigília no plenário da Casa e afirmou que o governo estadual antes os ignorava, mas agora está sendo obrigado a rever seu posicionamento. Segundo o parlamentar, as reivindicações devem ser atendidas, incluindo o auxílio coxinha, fazendo alusão ao vale-refeição de R$ 8 recebido pelos servidores. "O secretário de Saúde está devendo duas visitas a esta Casa, ele deveria aproveitar e, juntamente com o governador Geraldo Alckmin, apresentar contraproposta, pois é dever do governo investir na saúde e seus trabalhadores", finalizou. (SC)

Secretário e empresário

Adriano Diogo (PT) leu matéria publicada pela Revista Adusp, intitulada Empresário do setor, secretário da saúde dá as cartas em duas OSS, a qual expõe que o secretário da Saúde, Giovanni Guido Cerri, é dono de três empresas que atuam no setor, é presidente licenciado do Conselho Curador da Fundação Faculdade de Medicina (FFM) e mantém cargos no Hospital Sírio-Libanês. Estas duas entidades privadas são credenciadas como Organizações Sociais de Saúde (OSS), que possuem contratos milionários com o Estado. Diante disto, o deputado questionou os grevistas presentes: "agora vocês entenderam por que não recebem aumento? As empresas que prestam serviço ao Estado pertencem a Guido Cerri", concluiu. (SC)

alesp