Em dez anos de governo, o PT colocou o Brasil na rota do crescimento. Aumento na geração de empregos formais e da renda, com valorização do salário mínimo; reorganização da previdência social (simplificação e extensão do atendimento); investimentos públicos em infraestrutura (construção de estradas, ferrovias, portos, indústria naval e aeroportos) e competitividade econômica levaram o país à condição de 6ª economia do mundo " éramos a 15ª em 2002. Associado a isso, os programas sociais, como Bolsa Família (referência em alguns países); Minha Casa, Minha Vida; Luz Para Todos e o Prouni, além da redução de impostos em importantes setores da economia (produtos da cesta básica, eletrodomésticos da linha branca, material de construção), redução da tarifa da energia elétrica, ampliação da oferta de crédito e apoio à agricultura familiar por meio do Pronaf, colaboraram para a melhora de vida da maioria dos brasileiros. Somente o programa "Brasil Carinhoso", lançado recentemente pela presidenta Dilma, retirou da pobreza extrema 16,4 milhões de brasileiros. Apesar dos avanços, no entanto, o país presenciou em junho um fato histórico e surpreendente: milhares de pessoas tomaram as ruas para exigir melhorias nos serviços públicos e contra a corrupção. Atenta aos acontecimentos, e sensível ao clamor social, a presidenta defendeu as manifestações populares, como um legítimo exercício de democracia, e propôs um pacto em favor do Brasil. Ao chamar a responsabilidade também de deputados e senadores, prefeitos e governadores, ela anunciou cinco medidas para o Brasil avançar ainda mais. Saúde: acelerar os investimentos em hospitais e incentivar a ida de médicos para regiões mais necessitadas (programa Mais Médicos); Transporte público: destinar R$ 50 bilhões para investimentos em obras de mobilidade urbana e criar o Conselho Nacional de Transporte Público; Economia: garantir estabilidade econômica (controle da inflação), investimento em infraestrutura e geração de mais emprego; Educação e saúde: 100% dos royalties do petróleo e recursos do pré-sal para os dois setores; Reforma política: realização de plebiscito (consulta popular) para decidir a forma de fazer política no país. Entre os itens da consulta, está o financiamento público de campanha defendido pelo PT. Ao contrário do que acontece no Estado de São Paulo, governado pelos tucanos há quase 20 anos, nós do PT defendemos que transparência, democracia e combate à desigualdade social não são mera especulação política e emergencial: fazem parte de projeto de governo. Como maior estado da federação, São Paulo precisa deixar de jogar a sujeira para debaixo do tapete, blindado por uma imprensa conservadora e retrógrada, ser mais transparente na execução dos recursos públicos e assumir também responsabilidade pelas demandas sociais do país. *Luiz Claudio Marcolino é deputado estadual e líder da bancada petista na Assembleia Legislativa