O líder do Governo, Barros Munhoz (PSDB), distribuiu nota à imprensa, nesta sexta-feira, 9/8, na qual critica o pedido de afastamento de autoridades, inclusive do secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, "sem que tenha sido concluída a apuração dos fatos". O comunicado tem a ver com a denúncia de cartel em licitações do Metrô e da CPTM, e é uma resposta ao pedido de afastamento imediato de agentes públicos do governo estadual, formulada nesta sexta-feira pela bancada do PT, que esteve reunida com o procurador-geral de Justiça Márcio Elias Rosa. Segundo Munhoz, "isso não passa de mais uma manobra midiática de parlamentares oposicionistas com foco nas eleições do ano que vem". Segue nota da Liderança do Governo: "As denúncias às quais se referem os deputados do PT já estão sendo devidamente investigadas nas esferas federal e estadual. O pedido, feito pela bancada desse partido, de afastamento de autoridades, sem que tenha sido concluída a apuração dos fatos, é mais uma demonstração explícita de desrespeito aos mais básicos princípios do Estado Democrático de Direito. "Além de todas as apurações já em andamento sobre essas acusações, o governo do Estado criou hoje (9/8) uma comissão externa independente para investigar todos os seus contratos, o Movimento TranSParência, que conta com a participação de representantes da OAB-SP, Transparência Brasil, Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Sindicato dos Engenheiros, Conselho de Transparência da Administração Pública, Comissão Geral de Ética, Instituto Ethos, ABI-SP (Associação Brasileira de Imprensa em São Paulo), Ordem dos Economistas do Brasil, Fipe e Instituto Tellus de Desenvolvimento Humano. "Essa ação efetiva do governador Geraldo Alckmin para garantir uma investigação célere e independente demonstra que o governo do Estado tem pleno interesse em elucidar os fatos o mais brevemente possível. barrosmunhoz@yahoo.com.br