Opinião - O Ano da Fé


26/11/2013 14:02 | Welson Gasparini*

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No último domingo, 24/11, na solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, todos os padres e todas as paróquias da Arquidiocese de Ribeirão Preto estiveram reunidos, a partir das 15h, no Ginásio Docão, em Sertãozinho, para, em unidade com o papa Francisco, encerrar o Ano da Fé. Nesse dia não houve missas nas igrejas no período da tarde e da noite. Às 17h, o arcebispo Dom Moacir presidiu a missa de encerramento do Ano da Fé, iniciado, com apresentações culturais, vídeos, testemunhos de jovens que participaram da Jornada Mundial da Juventude e apresentações musicais.

Com a carta apostólica A Porta da Fé, de 11/10/2011, o papa Bento XVI, convocou o Ano da Fé, que começou no dia 11/10/2012 e terminou em 24/11/2013. Foi escolhido o 11 de outubro porque este dia marcou os cinquenta anos da abertura do Concílio Vaticano II, o maior acontecimento da Igreja no século XX e um dos maiores dos vinte séculos de história do catolicismo. Essa data marcou também os vinte anos da publicação do catecismo da Igreja Católica, formando dois pontos de coincidência e mostrando a intenção do Ano da Fé se alimentar nessas duas fontes.

As propostas e objetivos do Ano da Fé consistem em "redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo".

Todas as iniciativas surgidas na celebração do Ano da Fé devem favorecer o encontro com Cristo e o conhecimento sempre maior dos conteúdos da fé. Também representa uma ocasião favorável para aprofundar o conhecimento dos principais documentos do Concílio Vaticano II e o estudo do catecismo da Igreja Católica, norma segura para o ensino da fé.

A fé precisa ganhar vitalidade, tornando-se uma convicção profunda e uma força real, graças ao encontro com Jesus Cristo; caso contrário, as iniciativas de reformas na Igreja serão ineficazes.

Como católico e como cristão acompanho, com alegria, esse processo de renovação da Igreja Católica Apostólica Romana, simbolizada pela escolha de um papa disposto a quebrar paradigmas, estabelecendo uma maior interação com os fiéis de todas as classes sociais, mas priorizando, sempre, os mais humildes e mais necessitados.

*Welson Gasparini é deputado estadual (PSDB), advogado e ex-prefeito de Ribeirão Preto.

alesp